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Capital

CRM/MS abre sindicância para investigar médicos que negaram consulta a grávida

Graziela Rezende | 06/08/2013 11:50

O CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul), após tomar conhecimento da “saga” de uma mulher de 38 anos para conseguir atendimento médico, mesmo com diagnóstico de pressão alta, sangramento e contrações típicas do 9° mês de gestação, abriu sindicância para apurar o comportamento dos médicos que a liberaram logo após o parto. Ao todo, ela peregrinou por 6 unidades de saúde e morreu ao final do procedimento.

De acordo com a delegada Christiane Grossi, responsável pelas investigações, a intenção do órgão é apurar as possíveis falhas por parte dos médicos e até mesmo a prática de um parto “de última hora”. “Eles solicitaram a cópia do inquérito e estão investigando o histórico desses profissionais”, afirma a delegada.

Na ocasião do parto de Ana Paula dos Santos, 38 anos, sobreviveu Anny dos Santos Sanabria. Doente, a menina permanece aos cuidados dos pais e dos quatro filhos do casal. Já a vítima faleceu com diagnóstico de pneumonia e pré-eclampsia grave, correndo inúmeros riscos com a demora do parto.

O fato ocorreu em 2011 e a polícia faz uma coleta de documentos para comprovar que o parto dessa vítima deveria ser feito de imediato e que, quatro dos seis médicos que fizeram o atendimento, devem responder por homicídio doloso (com intenção de matar).

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