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Capital

De escritora a corredora, Dona Luzia nunca pensou no envelhecer

Christiane Reis | 01/10/2016 16:36
Dona Luzia corre desde 2008. (Foto: Arquivo pessoal)
Dona Luzia corre desde 2008. (Foto: Arquivo pessoal)

“Eu não me 'ligo' muito nas questões de idade eu nem me lembro que tenho 62 anos”, diz a escritora, dona de casa, corredora e voluntária, Luzia Câmara Ozarias, 62 anos. Ela começou a se dedicar à corrida em 2008, quando tinha 54 anos e não parou mais. No currículo ela acumula três São Silvestres, uma Meia-maratona em São Paulo, Corrida Duque de Caxias, Volta da Pampulha e haja fôlego, já se prepara para mais uma vez correr a Pampulha.

O segredo da vitalidade? Fazer o que gosta. Luzia Ozarias conta que começou a frequentar a academia por questão de saúde, para ganhar massa muscular, e então o personal trainner disse que via nela um potencial para a corrida, e ela decidiu se dedicar a isso. “Comecei a correr e me apaixonei. No começo eu dizia que era muito difícil, porque durante a corrida a gente sofre um pouco, mas quando acaba e você pega a medalha é incrível. Só quem corre entende isso e a gente já começa a projetar a próxima corrida”.

Luzia orgulhosa das medalhas e troféus.(Foto:Arquivo pessoal)
Luzia orgulhosa das medalhas e troféus.(Foto:Arquivo pessoal)

Casada desde 1975 ela conta que mantém as atividades de cuidados da família, de voluntariado, dedicando-se a projetos que visem aula de declamação e aos treinos. Os projetos para o futuro inclui a manutenção das atividades atuais. “Hoje penso como vou correr quando estiver com 80 anos? Quero chegar lá correndo o mesmo de hoje mesmo com 80 anos. Hoje me preparo muito para isso, não me preparo para adoecer a minha velhice quando penso nisso, penso que os dias vão passar e eu continuar com a minha rotina”, projeta. Orgulhosa ela conta que não tem problemas de saúde, que a pressão está boa, o pulmão também e quando surge alguma dor já procura o médico. “Me cuido muito, nunca tive lesão”.

Na avaliação de Dona Luzia, as atividades que desenvolve ajudam a lidar melhor com qualquer situação. “ Não me deixo dominar pela preguiça. Quando as pessoas deixam isso acontecer, elas abrem espaço para a chegada de doenças”, conclui.

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