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Capital

De janeiro a agosto, polícia fez 400 notificações em comércios irregulares

Luana Rodrigues | 23/08/2015 07:23
Delegado titular da Deops, Maércio Alves Barboza (Foto: Fernando Antunes)
Delegado titular da Deops, Maércio Alves Barboza (Foto: Fernando Antunes)

Somente de janeiro até agora, foram realizadas 400 notificações em estabelecimentos comerciais em Campo Grande, que estavam funcionando de maneira irregular. O balanço é da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), responsável por conceder alvará de funcionamento a esses estabelecimentos, juntamente com a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e Corpo de Bombeiros. A delegacia também realizou sete operações na cidade.

Conforme o delegado titular da Deops, Maércio Alves Barboza, os principais problemas são relacionados à falta de alvará, principalmente dos bombeiros, o que indica que o local não cumpriu todos os requisitos de segurança. Além disso, existe o desrespeito ao volume máximo permitido do som nos locais. "Se a atividade é nociva a população, temos o papel de notificar o estabelecimento e depois, caso o problema não seja solucionado, pode ser interditado", explicou.

Além das operações, o delegado explica que a polícia conta com as denúncias para investigar as irregularidades, principalmente em casas noturnas, bares e até motéis, além de outros locais que funcionam a noite, cometendo abusos ou fora da legislação. "Muitas investigações estão ligadas a denúncias que recebemos e sempre que elas chegam, é registrado um boletim de ocorrências, comunicado ao órgãos competentes e aberto inquérito, as operação são oportunidade de fazer o flagrante dessas irregularidades", afirmou.

No início do mês passado, a Polícia Civil e a Guarda Civil Municipal realizaram a Operação Securitatem, que contou com mais de 200 agentes. A ação foi realizada nas áreas do Prosa, Bandeira, Anhanduizinho e Lagoa e contou com 150 policiais, com 40 viaturas caracterizadas e descaracterizadas, além de 65 guardas civis municipais e 19 viaturas caracterizadas.

Foram visitados 61 estabelecimentos comerciais como bares e lanchonetes, destes 21 foram fechados por falta de alvará do Deops (Departamento de Ordem Política e Social).

O delegado reforça que as atividades vão continuar nos próximos dias, priorizando, inclusive, denúncias por perturbação de sossego. “Esse tipo de operação será uma rotina na Deops a partir de agora, já que compete a esta unidade a fiscalização de estabelecimentos destinados a exploração de diversões públicas, bem como hotéis, bares e similares”, finaliza o delegado.

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