Decisão sobre prédio da antiga rodoviária vai ficar para nova direção do TJ/MS
O impasse está na desapropriação da parte prédio que é privada
O impasse sobre a instalação de Juizados Especiais no prédio da rodoviária desativada de Campo Grande vai ficar para a nova direção do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
Na última quinta-feira, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) participou de reunião com o presidente do TJ/MS, Luiz Carlos Santini, e com o vice Hildebrando Coelho Neto, que assume no próximo dia 2 de abril o comando do judiciário estadual. “A instalação ou não vai ser decidida pela próxima administração”, afirma Santini.
Ele reclama da demora e lembra que já deveria ter sido aberta a licitação para reforma do imóvel. O projeto é orçado em R$ 32 milhões. O impasse está na desapropriação da parte prédio que é privada. São 22 mil metros quadrados, dos quais apenas 6,6 mil são do Município. Para o TJ, a dificuldade está no valor da desapropriação.
Na reunião, o prefeito disse que tem os recursos necessários, entre R$ 7 milhões e R$ 8 milhões, para a desapropriação e que já fez reunião com os proprietários. “Enquanto o prédio não for totalmente desapropriado, não podemos entrar lá dentro”, salienta o presidente do tribunal.
Saga – Desativada em 31 de janeiro de 2010, a rodoviária de Campo Grande já teve vários projetos para revitalizar o local e fomentar o comércio do Centro Comercial Terminal do Oeste.
De concreto, foram instalados a Guarda Municipal e os vendedores de lanche. O espaço foi requisitado pela Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e depois receberia a Uningá (Unidade de Ensino Superior Ingá), mas os projetos não saíram do papel. As propostas ainda incluíram a instalação de uma incubadora dekassegui e um restaurante popular.