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Capital

Decon fecha fábrica clandestina de produtos de beleza no Carandá Bosque

Francisco Júnior | 13/11/2014 14:10
Empresa planejava investir R$ 1 milhão e foi autuada pela Polícia Civil (Foto: Simão Nogueira)
Empresa planejava investir R$ 1 milhão e foi autuada pela Polícia Civil (Foto: Simão Nogueira)

Policais da Decon (Delegacia do Consumidor) fecharam, na noite de ontem (12), uma fábrica clandestina de cosméticos que funcionava em uma casa de luxo no Carandá Bosque, bairro nobre de Campo Grande. O proprietáro da fábrica Ecoplus e um funcionário foram presos em flagrante.

De acordo com o delegado Gomides Ferreira, há um mês os policiais da delegacia passaram a monitorar o local após receber uma denuncia de que no imóvel funcionava uma fábrica clandestina.

Conforme o delegado, foram apreendidos tonéis com uma grande quantidade de substâncias químicas para a produção de cremes para alisamento, xampu, sabonetes, entre outros, além de frascos onde os produtos eram envasados. A fábrica funcionava sem os laudos técnicos emitidos pela Vigilância Sanitária.

Segundo o Gomides, o proprietário Éder Lúcio Paes e o funcionário foram autuados de acordo com artigo 273 do Código Penal que estabelece que são crimes contra a saúde pública “falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais”. A pena pode variar de 10 a 15 anos de prisão, além de aplicação de multa. Os dois foram levados para a sede da Decon.

A Ecoplus mantém um site onde faz a propaganda dos produtos fabricados. No total, são oferecidos 33 produtos, entre água oxigenada, xampus, kits para escova modeladora, óleos para cabelos.

O delgado informou que o próximo passo da investigação é localizar os compradores desse produtos para que seja feito o recolhimento dessas mercadorias.

A reportagem do Campo Grande News tentou contato com a empresa nos dois telefones cadastros no site, porém nenhum representante foi localizado.

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