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Capital

Defensoria entra na briga para retirar 110 invasores do Minha Casa, Minha Vida

Michel Faustino | 15/09/2015 19:28
Atualmente, das 810 prontas para serem entregues, 110 estão invadidas. (Foto: Vanessa Tamires/Arquivo)
Atualmente, das 810 prontas para serem entregues, 110 estão invadidas. (Foto: Vanessa Tamires/Arquivo)

A Defensoria Pública de Campo Grande entrou na “briga” para retirar os invasores do conjunto habitacional Celina Jallad, no Portal Caiobá, em Campo Grande. Conforme apresentado na reunião realizada na tarde de hoje (15), entre representantes da Caixa Econômica Federal, EMHA (Agência Municipal de Habitação) e Agehab (Agência Estadual de Habitação Popular), das 810 casas que estão prontas para a entrega, 110 estão sendo ocupadas de forma irregular.

Segundo a assessoria de comunicação da defensoria, durante a reunião, ficou definido que a EMHA, em parceria com a Agehab, que cedeu dois servidores, irá realizar uma força-tarefa para levantar a situação dos invasores, de forma individual.

Aqueles que tiveram cadastro juntos as agências habitacionais serão notificados e poderão ser excluídos da lista de espera pela casa própria. A penalidade será válida por quatro anos.

Conforme as informações, esse levantamento deve ser remetido à defensoria, até o dia 21 deste mês, que ficará responsável por dar encaminhamento nas ações de reintegração de posse. Atualmente, 52 ações individuais estão em tramitação, sendo que até agora duas foram favoráveis.

Na semana passada, o diretor-presidente da Emha, Dirceu Peters, disse que as 800 casas restantes serão entregues até outubro deste ano, no entanto, caso essa situação permaneça o cronograma de entregue deve ser alterados.

As invasões deixaram o clima tenso no residencial. Moradores em situação regular reclamam da truculência das pessoas que têm arrombado as unidades cujos donos ainda não conseguiram se mudar ou que ainda pertencem à Caixa Econômica Federal.

O empreendimento todo terá 1.498 moradias e representa um investimento de R$ 73,4 milhões, dos quais R$ 2,69 milhões são contrapartida do governo estadual. O município de Campo Grande também participou com a doação de terreno.

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