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Capital

Defensoria pede habeas corpus para libertar grupo preso em protesto

Paula Maciulevicius | 24/06/2013 08:12
Confusão na sexta-feira na Câmara. (Foto: João Garrigó)
Confusão na sexta-feira na Câmara. (Foto: João Garrigó)

A Defensoria Pública entrou com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul para soltar os quatro rapazes que continuam presos por dano ao patrimônio público ocorrido durante os protestos de sexta-feira, em Campo Grande. No total, 10 pessoas foram detidos e encaminhadas à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, após a manifestação.

Um dos jovens foi solto na noite de sexta depois de pagar fiança. No dia da movimentação, foi estipulada fiança de oito salários mínimos, cerca de R$ 5,4 mil. A Defensoria Pública pediu isenção de fiança e a Justiça reduziu para R$ 1.356.

O defensor público Paulo Paixão explica que em nenhum momento apoia o vandalismo e que está fazendo a defesa porque os presos são pessoas carentes. Os quatro são cabeleireiro, atendente, repositor e estudante.

“A Defensoria apoia o movimento pacífico e ordeiro, mas neste caso entramos com pedido pelo fato de serem pessoas carentes e que não conseguem contratar advogado, a Defensoria entende que não é justo. Unicamente o que esta pesando neste momento é o fato de ter dinheiro”, ressaltou Paixão sobre os detidos que já foram liberados.

Confusão - As prisões aconteceram após confusão envolvendo os manifestantes e a tropa choque da Polícia Militar no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a rua Bahia, na região central. Conforme consta no Boletim de Ocorrência, três jovens estavam tentando pichar o muro da Casa da Saúde.

Durante abordagem ao grupo de cerca de 50 manifestantes, um dos policiais fez um disparo de bala de borracha que acabou atingindo uma das pernas de um dos manifestantes. Ele foi detido e encaminhado para a Depac, mas como estava ferido teve que ser levado para Santa Casa.

Antes do confronto na área central, a tropa de choque teve que conter um pequeno grupo de manifestantes que tentou invadir o prédio da Câmara Municipal. Um das portas de vidro da entrada da Casa de Leis acabou danificada. Um guarda municipal ficou ferido ao ser atingido por uma pedra no rosto.

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