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Capital

Defesa Civil faz mapa de risco para simulações em escolas e Ceinfs

Aline dos Santos | 14/09/2014 08:44
Defesa Civil fez registro de dados na escola Maria Tereza Rodrigues, no Santa Emília. (Foto: Divulgação)
Defesa Civil fez registro de dados na escola Maria Tereza Rodrigues, no Santa Emília. (Foto: Divulgação)

Riscos externos, estrutura e procedimentos com potencial de provocar acidentes. A lista faz parte da vistoria que a Defesa Civil Municipal realiza nas escolas e Ceinfs (Centro de Educação Infantil) de Campo Grande.

A visita já foi feita a 18 escolas e, até dezembro, deve chegar a todas as unidade de ensino sob administração da prefeitura.

“É um trabalho a médio prazo. Até dezembro, vamos a 200 unidades”, afirma o coordenador da Defesa Civil, Hélio Daher.

O episódio mais recente envolvendo grande quantidade de alunos foi em 2011, com intoxicação de 180 pessoas na escola de tempo integral Iracema Maria Vicente, no bairro Rita Vieira.

O diagnóstico será apresentado à Semed (Secretaria Municipal de Educação) e, a partir de 2015, resultar em simulações.

“Na primeira parte, será o diagnóstico da real situação de cada unidade escolar, com avaliação da situação estrutural e procedimentos. Como um profissional de limpeza guarda um produto químico? Em caso de vidro quebrado, todo ele deve ser retirado”, exemplifica.

Nas situações de procedimentos, as orientações sobre manuseio correto são dadas de imediatos. De acordo com o coordenador, cada unidade escolar terá uma análise individualizada de risco. “Tem escola perto de unidade prisional, depósito de combustível. Cada uma terá especificada a sua vulnerabilidade externa”, diz.

Na segunda etapa, serão feitas simulações em caso de ser preciso abandonar os imóveis. “Tem escolas que tem mil pessoas por período. Mas o Brasil não tem essa cultura de simular”, salienta Hélio Daher. As simulações também poderão resultar em obras, como, por exemplo, a aberturas de mais locais para saída das pessoas em caso de emergência.

Monitoramento – Segundo o coordenador da Defesa Civil, amostras da merendas são guardadas após o episódio da intoxicação. “Na época, teve dificuldade para identificar qual o gênero alimentício”, recorda. Agora, as amostras são conservadas por quatro dias.

As escolas serão orientadas a monitorar se quatro, cinco criança passarem mal com sintomas semelhantes. De imediato, deverá ser verificado se fizeram ingestão de mesmo alimento ou líquido. A Reme (Rede Municipal de Ensino) tem 97 mil alunos distribuídos 94 escolas e 95 Ceinfs.

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