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Capital

Delegado encerra caso e pede prisão preventiva de enfermeiro e cunhado de Marielly

Francisco Júnior | 04/08/2011 09:55

Delegado encerrou o inquérito do caso ontem

O delegado da DEH (Delegacia de Homicídios), Fabiano Nagata, responsável por investigar a morte de Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos, pediu a prisão preventiva do cunhado da jovem, Hugleice da Silva, de 27 anos, e do enfermeiro Jodimar Ximenez, de 40 anos.

O prazo da prisão temporária dos acusados, que tem validade por de 30 dias, terminaria no próximo dia 12. O delegado encerrou o inquérito sobre o caso ontem (03) e indiciou os dois por aborto e ocultação de cadáver. Jodimar está preso na delegacia de Sidrolândia desde o dia 13 de julho. Já Hugleice se apresentou à polícia um dia depois do enfermeiro e permanece preso na carceragem da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), em Campo Grande.

Hugleice confessou que tinha um caso com Marielly e que o filho que a jovem esperava era dele. Conforme as investigações, o cunhado pagou R$ 500 a Jodimar para fazer o aborto na jovem, que morreu em decorrência do procedimento. O corpo dela foi encontrado no dia 11 de junho deste ano, em um canavial próximo de Sidrolândia. A perícia confirmou que ela morreu na data do registro do seu desaparecimento, dia 21 de maio.

Ontem, o delegado acompanhado de peritos do Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) esteve na casa de Jodimar, onde foi feito o aborto na jovem. Segundo Nagata, foram mais de 4 horas de trabalho e dezenas de material colhido. “Nós focamos a perícia em dois quartos da casa”, afirmou o delegado.

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