ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Depois de prejuízos com a chuva, moradores sofrem com mosquitos no Santa Emília

Paula Maciulevicius | 19/03/2011 09:20

Terrenos baldios e água empoçada incomoda os moradores

Mulher mostra perna de criança, com marcas de picadas
Mulher mostra perna de criança, com marcas de picadas

Depois da chuva consecutiva, que inundou casas em diferentes bairros da cidade, moradores sofrem com a quantidade de mosquitos. Quem mora no bairro Santa Emília, em Campo Grande, passou dias a fio na limpeza do que a enxurrada causou e agora tem que lidar com mais esse problema.

Na rotina de dona Leila Arcanjo, espantar inseto já virou hábito. “Precisa fica batendo toalha de um lado para outro o tempo todo, tentando escapar das picadas”, conta.

Durante a tarde, o que mais se vê são moradores em frente às casas, inquietos,com movimentos de quem tenta escapar das picadas.

Segundo os moradores, dormir a noite virou privilégio. Com tanto pernilongo, nem ventilador alivia.

“Tem que dormir com mosquiteiro, e com ventilador ligado, e mesmo assim eles conseguem picar”, conta a moradora Sebastiana Ferreira.

Moradoras em frente de casa, falam sobre "tormenta" dos mosquitos.
Moradoras em frente de casa, falam sobre "tormenta" dos mosquitos.

A população que sofreu com as chuvas, agora encara o que ficou pelo bairro. Vias com água ainda empoçada e vestígios de inundação na varanda. Na Rua Lamego, para a dona de casa Leonida Rezende ir até o quintal, precisa colocar botas. A água da chuva continua no gramado formando a lama.

“Sair de casa para o fundo, só assim. A gente até cortou a grama, para ver seca um pouco. A água transbordou e molhou tudo lá dentro. Moro aqui tem muitos anos e nunca demorou tanto para baixar assim”, relata.

Na tarde em que a equipe do Campo Grande News passou no bairro, encontrou a agente de saúde Rosa Pires. O trabalho dela não tem sido fácil, além dos transtornos das ruas, a infestação de mosquitos tem acompanhado a jornada.

“Tem uma casa ali que nasceram dois gêmeos. A mãe não pode sair com eles de casa. É pernilongo demais”, comenta.

Para a moradora Helena Pereira Santos, a explicação para tanto mosquito vem da quantidade de terrenos mal cuidados. “Aqui tem mais mato do que casa, a gente cuida do nosso terreno, mas se os outros não cuidam. Agora tem que andar batendo até na cara, para não deixar eles picarem”, completa.

Nos siga no Google Notícias