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Capital

Depois de “poeira baixar”, motociclistas voltam a empinar no Tarsila do Amaral

Aliny Mary Dias e Graziela Rezende | 28/11/2013 10:50
Reprodução do crime começou na manhã desta quinta-feira (Foto: Marcos Ermínio)
Reprodução do crime começou na manhã desta quinta-feira (Foto: Marcos Ermínio)

A morte do pequeno João Carlos de Souza, 3 anos, ocorrida no dia 3 deste mês não foi suficiente para conscientizar motociclistas que desrespeitam as regras de trânsito e colocam crianças em perigo ao empinar as motos no bairro Tarsila do Amaral.

João morreu depois que o motociclista Francisco da Silva, 21 anos, o atropelou na Rua Mãe Menininha. Antes de atingir a criança que brincava com o pai, o motociclista empinava a moto na rua.

Durante a reprodução do acidente, realizada por peritos da Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (27), os pais do menino disseram que os motociclistas só esperaram a “poeira baixar” para voltar a empinar nas ruas.

Ediney Ferreira de Souza, pai de João, afirma que os motociclistas empinaram inclusive no domingo, dia em que as crianças brincam nas ruas.

“Domingo passado ele já estavam empinando as motos de novo, eu fiquei tão nervoso que quase discuti com um deles. As pessoas não têm consciência e não se preocupam com a vida dos outros”, desabafa o pai.

Para a mãe Carla Adrielly de Freitas, a família continua traumatizada e precisa conviver com situações que relembram a morte do filho. “Os motociclistas continuam imprudentes. Tem até uma praça no bairro, mas está abandonada e os pais brincam com os filhos na rua”, explica Carla.

Reprodução - Peritos da Polícia Civil usam um drone, helicóptero de controle remoto, para ter uma visão ampla da momento do acidente e até por onde o motociclista fugiu depois do acidente.

Conforme o perito Amylcar da Serra, o aparelho é usado em grandes capitais para tirar dúvidas de acidente. “Usamos nesse caso porque a rua foi recém urbanizada e por isso não conseguimos imagens aéreas atuais”, explica.

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