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Capital

Desembargador considera vazamento "desagradável", mas não prejudicial

Luana Rodrigues e Leonardo Rocha | 02/10/2015 10:37
Desembargador João Maria Los comentou o vazamento de informações no 4° Fórum do Brasil Central. (Foto: Marcos Ermínio)
Desembargador João Maria Los comentou o vazamento de informações no 4° Fórum do Brasil Central. (Foto: Marcos Ermínio)

Presente no 4° Fórum do Brasil Central, realizado no Hotel Deville, no bairro Carandá Bosque, na manhã desta sexta-feira(02), o desembargador João Maria Los comentou o vazamento de informações sobre o pedido de prisão do prefeito afastado Gilmar Olarte(PP) e do empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, além do afastamento de 17 vereadores.

Conforme o desembargador, as informações não vazaram do TJ/ MS(Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), porque antes mesmo de chegarem ao desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, já haviam sido veiculadas nas redes sociais e imprensa. "Um dos advogados procurou o desembargador e disse que toda a cidade já sabia, menos ele e o cliente, é algo constrangedor para o TJ, vamos criar novos mecanismos para ter um controle maior", afirmou.

Segundo Los, existe uma forma prática utilizada nesse tipo de operação e se o processo estava em sigilo não deveria ser divulgado. "Já determinei nesse sentindo, que se estabeleça regras rígidas quanto a movimentação desses processos, para que existam funcionários compromissados que evitem qualquer vazamento de informação", explicou.

Questionado sobre a realização de uma sindicância no TJ para comprovar que a informação não vazou do tribunal, o desembargador disse que "pode até ocorrer, mas ele tenho certeza que não vazaram de lá."

O desembargador considerou "desagradável um processo sigiloso sendo veiculado pela imprensa", mas não considera que as investigações foram prejudicadas. "Não acho que nesse caso especifico atrapalhou as investigações, até porque eles se apresentaram, então acredito que não houve prejuízo, mas não podemos repetir a situação", disse.

Sobre o fato de ordens de prisões terem sito cumpridas por uma equipe do TJ e não pelo Gaeco(Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Los explicou que se trata de um procedimento normal, pois o TJ tem estrutura para cumprir as ações judiciais e o MPE era parte envolvida do processo, por isso não era "adequado" que ele fosse fazer o cumprimento judicial. "Nós temos policiais que compõem o corpo de segurança. O Gaeco foi notificado pelos procedimento legais, o que não pode é decretar a prisão e ter que ligar para o promotor, não é o procedimento", concluiu o desembargador.

4° Fórum do Brasil Central - Discussão sobre o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento, que vai ser uma nova autarquia, com o objetivo de ser um novo modelo de desenvolvimento e de cooperação para investimentos públicos e privados, sendo uma agência de fomento na elaboração de projetos em comum dos estados.

Os governadores devem discutir a formatação deste consórcio, assim como trocar informações sobre os projetos nos legislativos, que precisam ser votados para autorizar os estados a participar desta iniciativa.

Esta agência vai permitir que os integrantes do bloco possam captar recursos para execução de projetos e na região Central do país. Durante o evento também vai ser lançado o site do Brasil Central e ainda uma apresentação do MBC (Movimento Brasil Competitivo), sobre a reforma do Estado.

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