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Capital

Desvio que levou à prisão de 9 causou prejuízo de R$ 2,9 milhões

Luana Rodrigues | 10/11/2015 11:45
Viatura chegando  na sede do Garras. (Foto: Marcos Ermínio)
Viatura chegando na sede do Garras. (Foto: Marcos Ermínio)

O desvio que resultou na prisão temporária de nove pessoas na manhã desta terça-feira(10), causou um prejuízo de R$ 2.962.136,00 aos cofres públicos, em razão do pagamento de obras não executadas em estradas estaduais. Segundo a Justiça, a obra em questão é a MS-228, que foi recapeada numa extensão de 42 quilômetros.

A prisão temporária dos envolvidos foi decretada pelo juiz Carlos Alberto Garcete a pedido do MPE (Ministério Público Estadual). Segundo o Tribunal de Justiça, o grupo preso integrava uma organização criminosa para fraudar e desviar recursos públicos.

Segundo o Ministério Público, não serão revelados maiores detalhes acerca da investigação. "Nesse momento vamos preservar o sigilo das informações para não atrapalhar as investigações e também preservar as pessoas envolvidas", explicou o promotor de justiça, Tiago Di Giulio Freire.

Foram presos o ex-secretário executivo do Ministério dos Transportes, ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal Edson Giroto, o empresário João Amorim, a sócio dele na Proteco, Elza Cristina Araújo dos Santos, o ex-deputado estadual Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, e cinco engenheiros ligados a Agesul.

O grupo é investigado pela força-tarefa do MPE (Ministério Público Estadual), que apura desvio de dinheiro público na construção de obras de infraestrutura, como pavimentação e revestimento de rodovias. Os presos estão distribuídos entre as delegacias da Defurv, Denar e Derf.

As investigações contam com o apoio da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal, entre outras Instituições.

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