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Capital

Detentas que deram início à rebelião são transferidas de presídio

Alan Diógenes | 21/10/2014 16:46
Operação no presídio contou com homens do Batalhão de Coque da PM, Bope e Corpo de Bombeiros. (Foto: Marcos Ermínio)
Operação no presídio contou com homens do Batalhão de Coque da PM, Bope e Corpo de Bombeiros. (Foto: Marcos Ermínio)

Doze detentas que deram início à rebelião no Estabelecimento Penal Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande, ontem (20), foram transferidas para outras unidades femininas do Estado. A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou na tarde desta terça-feira (21) que a ordem já foi restabelecida no local, mas o valor do prejuízo da destruição ainda não foi contabilizado por que a perícia técnica ainda não divulgou o laudo final.

Conforme a Apepen, a rebelião aconteceu quando a detenta Leda Barbosa Loredo, 38 anos, estava sendo retirada do presídio para atendimento médico. Quando a Policia Militar chegou a unidade, a segurança do presídio tentou retirar a presa, outras detentas avançaram contra os servidores impedindo o atendimento médico, e ao mesmo tempo, quebrando os cadeados de outras celas, liberando todas as internas.

Os gentes conseguiram controlar a situação com o acionamento de um portão de segurança que impediu uma fuga em massa e destruições ainda maiores. As presas conseguiram acessar a cozinha, refeitório e alojamento dos servidores, bem como a sala do oficial de dia, onde praticaram atos de vandalismo, causando danos ao patrimônio público.

A Polícia Militar conseguiu acabar com a rebelião. Todas as celas e presas foram vistoriadas, para segurança das próprias internas e dos servidores. Durante as buscas foram localizadas duas facas, subtraídas da cozinha e capturada uma presa que se evadiu da unidade no momento do tumulto.

A detenta doente chegou a ser encaminhada pelo Corpo de Bombeiros a um posto de saúde, onde acabou morrendo. O IMOL (Instituto Médico e de Odontologia Legal) ainda não informou qual foi a causa da morte.

Após a rebelião foram registrados boletins de ocorrência contra as internas que deram causa ao tumulto, de dano ao patrimônio público, bem como boletim de ocorrência de morte a esclarecer, para apurar as causas e circunstâncias da morte da presa. A perícia e o delegado Alexandre Amaral Evangelista, da 2ª Delegacia da Polícia Civil estão cuidando do caso.

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