Detento da Máxima morre após passar mal e ser levado para posto de saúde
Um detendo do Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande morreu na tarde de sábado (18) após passar mal e ser levado para atendimento médico.
Segundo o boletim de ocorrência, a vítima é Gabriel Mendes de Souza, de 22 anos, que já estava em quadro de saúde delicado, conforme informou o agente penitenciário que foi à delegacia registrar o caso.
Assim que apresentou piora na situação, ele foi encaminhado para o CRS (Centro Regional de Saúde) do bairro Tiradentes - local que costumeiramente recebe os detentos.
Porém, ele não resistiu e morreu no local, mesmo após serem realizadas manobras de ressuscitação. No registro policial, feito na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro como morte a esclarecer, não é informado qual problema de saúde ele teve e qual complicação ocorreu com ele. O caso será investigado.
Mortes na Máxima - Em menos de 24 horas, três presos da Máxima foram encontrados mortos na unidade, levando a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) a considerar o fato como uma "coincidência estranha".
O primeiro a morrer foi Jorge Sales Kramer, de 37 anos, que foi encontrado morto na tarde de quinta-feira (16) em uma das celas do local. Ele estava sentado no chão, encostado na parede. No colo dele foi encontrado um prato com pó branco, que pode ser cocaína, mas ainda será analisado.
Já Marcos Antônio Bispo, de 28 anos, e Djalma da Silva Adão, 25, estavam mortos em banheiros do saguão superior do Pavilhão 2, ala A. Ambos estavam enfocados com cordas artesanais, feitas de lençóis, presas ao teto. Eles estavam separados, cada um em um banheiro. Apesar da hipótese inicial de suicídio, o caso está sob apuração.
