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Capital

Dez testemunhas foram ouvidas sobre assassinato de segurança

Nadyenka Castro | 30/11/2011 09:19

Entre os depoentes estavam a esposa de Jhon Eder Cortiana Gonçalves. Ela e os demais falaram sobre o crime ocorrido na madrugada do dia 11 de setembro na casa noturna Voodoo

Na calçada do Voodoo, ficou o sangue da vítima e a camiseta que usava. (Foto: Simão Nogueira)
Na calçada do Voodoo, ficou o sangue da vítima e a camiseta que usava. (Foto: Simão Nogueira)

Dez testemunhas de acusação foram ouvidas nessa terça-feira em juízo sobre o assassinato de Jhon Eder Cortiana Gonçalves, ocorrido na madrugada do dia 11 de setembro deste ano, na casa noturna onde ele trabalhava como segurança, em Campo Grande.

Entre as pessoas que contaram o que viram e o que sabem sobre o crime está a operadora de caixa que era casada com a vítima. Ela e as outras nove testemunhas pediram para falar sobre o caso sem a presença de Diego Ferreira de Souza, um dos acusados, na sala de audiências.

Outras três pessoas que estavam arroladas para deporem nessa terça-feira faltaram e duas delas - um casal de namorados - serão ouvidos por carta precatória, em Dourados.

A audiência para ouvir as testemunhas de defesa está marcada para 8 de dezembro, a partir das 13h30min, na 2ª Vara do Tribunal do Júri, onde tramita o processo.

O crime - O segurança foi morto por dois tiros após uma confusão ocorrida no interior da casa noturna. Ao fim do tumulto, os envolvidos foram colocados para fora e na versão inicial dada à Polícia, estavam danificando veículos estacionados.

Ao tentar impedir que continuassem, Jhon Eder foi atingido por dois tiros e morreu no local. Diego e Janquiel Marques da Silva Junior foram presos em flagrante.

A dupla foi presa com a arma de fogo utilizada no homicídio quando seguia para o bairro onde mora. Diego continua na cadeia e Janquiel já está em liberdade.

Janquiel foi solto por determinação do Tribunal de Justiça, por decisão da Segunda Turma Criminal no último dia 17. A defesa dele apresentou documentos que comprovam endereço fixo e trabalho lícito e, como é primário, conseguiu a liberdade.

Conforme a decisão judicial, Janquiel terá que ficar em casa no período noturno e nos dias de folga, sob pena de voltar à prisão.

Por causa disso, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, mandou a defesa do acusado apresentar, em cinco dias, comprovante do trabalho do réu, horário de entrada e saída do trabalho, horário de almoço, dias de folga, eventuais feriados e o trajeto a ser percorrido da casa até o serviço.

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