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Capital

Diante do risco da caçada Pokémon, polícia faz alerta para coibir assaltos

Anny Malagolini e Ricardo Campos Jr. | 07/08/2016 08:18

A febre do momento, o jogo de realidade aumentada Pokemon Go, chegou em Campo Grande na última semana, e a loucura pela caça aos bichos tem criado dor de cabeça e situações inusitadas. Tem muita gente bobeando e perdendo celulares para os ladrões.

Na Capital, os jogadores costumam se encontrar em praças e parques para localizarem seus Pokémons, mas quando estão na rua, desatentos, acabam virando alvo fácil dos bandidos. Com o novo sucesso, a Polícia Civil emitiu um alerta.

“Na hora da distração, o jogador se torna um alvo fácil dos bandidos. Não são indicados lugares ermos, ruas com pouca iluminação ou com pouco movimento. Eles devem ser evitados. Os criminosos estão ligados na vulnerabilidade do jogador”, recomenda Roberto Gurgel, delegado da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

Segundo ele, desde o lançamento foram registrados vários casos de furto, e para ter noção da dimensão dos episódios, foram seis casos apenas de sexta-feira para sábado.

Cientes do perigo, jogadores da cidade criaram estratégias para não cair em cilada. O advogado Gustavo de Araujo Messias, 24 anos, contou que para caçar os bichinhos vale tudo, então ele e os amigos formaram uma espécie de rodízio.

Eles saem de carro em busca de novos personagens, e o volante vai sendo revezado de acordo com o percurso. E para dar certo até formularam regras: “O carro já oferece mais segurança, mas, além disso, combinamos de não sair durante a madrugada e evitamos locais considerados ermos. Se a caça fica em um local esquisito, nem paramos o carro”, revelou.

E tem até quem topou entrar na brincadeira em nome dos filhos, como a professora Maria de Jesus, 49 anos, que diz ter iniciado a caçada para acompanhar seus filhos na empreitada.

“Fiquei preocupada e agora comecei a acompanha-los. Acredito que seja mais seguro para eles ter alguém assistindo”, opinou. Embora esteja supervisionando, ela frisou: “Evitamos beco, terrenos baldios ou matagal, esses locais se tornaram convite para os crimes”.

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