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Capital

Diretora do Instituto Mirim rebate acusações e fala em interesse político

Paralisação é considerada ilegal e entidade acusa Prefeitura de omissão

Michel Faustino | 23/03/2015 18:21
Diretora negou perseguição e afirmou que não tem interesse em reeleição. (Foto: Marcos Ermínio)
Diretora negou perseguição e afirmou que não tem interesse em reeleição. (Foto: Marcos Ermínio)

A diretora-presidente do Instituto Mirim Mozania Ferreira Campos rebateu as acusações feitas por um grupo de professores que pede sua saída com base em supostas irregularidades em sua gestão. A diretora acredita ainda que a greve deflagrada na manhã de hoje (23) tem motivação e interesses políticos.

Mozania se diz alheia às acusações de assédio moral, falta de condições de trabalho e até mesmo de ter interesse em uma suposta reeleição, o que faz questão de negar. Os professores acusam a atual diretora de articular para ter a maioria do conselho, com novas indicações e exclusão de opositores. Para o grupo, ela pode garantir a reeleição na próxima assembleia.

“Não tenho interesse em reeleição. Alias, o que eu acredito que houve foi uma confusão neste sentido. Mas, não irei me candidatar e nem apoio ninguém. O que quero é terminar a minha gestão que vai até o dia 15 de abril de maneira tranquila e consciente de estar fazendo um bom trabalho”, ponderou.

Outra denúncia que a diretora esclarece é quanto a exclusão de alguns membros indicados pelo prefeito Gilmar Olarte (PP) do conselho.

“Todas as impugnações que ocorreram foram feitas com anuência do Ministério Público e não teve nenhuma lista ou algo do tipo referendando outros nomes para dar volume nas eleições de abril”, ponderou.

A diretora assegura que a paralisação dos professores não irá prejudicar os cerca 1 mil alunos do Instituto, no entanto, conforme o advogado Wilton Acosta, representante jurídico do IMCG, a greve é considerada ilegal e a Prefeitura deve ser notificada para que tome providencias a respeito da conduta dos profissionais que são contratados por intermédio de duas secretarias.

Paralisação – Por outro lado, os 26 professores prometem manter a greve, deflagrada hoje, até a saída da presidente Mozania Ferreira Campos, indicada pelo prefeito cassado Alcides Bernal (PP). 30% deles voltaram para as salas de aula para manter a constitucionalidade da greve. grupo alega perseguição e garante que, inclusive, foram instaladas câmeras para monitorar os trabalhadores dentro das instalações do Instituto.

O corpo docente cobra a saída da presidente, denuncia assédio moral e pede melhores condições de trabalho. Segundo os professores, os materiais pedagógicos estão sucateados e os computadores são antigos.

Mudança - Responsável pela capacitação profissional de adolescentes, o Instituto Mirim sofreu mudanças no estatuto em 2009 e 2013, sendo desvinculado da prefeitura. O local se tornou uma ONG (Organização Não Governamental ) e passou a ser coordenada por um conselho deliberativo.

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