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Capital

Distração dos passageiros e lotação elevam furtos na rodoviária durante Carnaval

Zana Zaidan | 01/03/2014 13:17
Na rodoviária, furto de bagagens e pertences aumenta com aglomeração do Carnaval (Foto: Marcos Ermínio)
Na rodoviária, furto de bagagens e pertences aumenta com aglomeração do Carnaval (Foto: Marcos Ermínio)

No saguão da rodoviária de Campo Grande, uma passageira senta no balcão de uma das lanchonetes para tomar um café antes de entrar no ônibus. Ela paga, guarda a carteira dentro da bolsa e fecha o zíper. Minutos depois, ao procurar o bilhete para embarcar, percebe que a carteira não está lá.

A cena é comum durante feriados como o Carnaval, quando o movimento dobra em relação aos dias úteis, um prato cheio para pessoas mal intencionadas se aproveitarem da distração e pressa dos passageiros.

A vítima prestou queixa na Administração da rodoviária e, no fim, um dos funcionários da limpeza encontrou a carteira jogada no lixo, somente com os documentos pessoais. A mulher foi avisada para que buscar os pertences e registrar boletim de ocorrência, porque dinheiro e cartão de crédito foram levados. Por telefone, ela afirmou aos policiais que em momento algum percebeu que estava sendo furtada.

“A incidência desse tipo de crime aumenta bastante porque assaltantes aproveitam aglomeração de pessoas, que geram circulação de dinheiro. Eles passam algum tempo observando o comportamento dos passageiros e os distraídos são alvos em potencial”, explica o comandante Hermes, responsável pelo posto da Polícia Militar da Rodoviária.

Manter os pertences no campo de visão podem evitar os crimes, orienta cabo da PM (Foto: Marcos Ermínio)
Manter os pertences no campo de visão podem evitar os crimes, orienta cabo da PM (Foto: Marcos Ermínio)

Da noite de ontem (28), quando começou o Carnaval começou oficialmente, até a manhã deste sábado o caso da passageira foi a única ocorrência registrada pela PM no interior do terminal. O número pode ser maior, considerando que algumas vítimas não fazem boletim de ocorrência.

“O passageiro precisa ficar atento. Manter os pertences sempre no campo de visão. Também é importante se organizar e não chegar em cima da hora, a pressa gera distração”, orienta Hermes.

Tráfico de drogas – Do lado de fora, no entorno do terminal, o crime praticado é outro: o tráfico de drogas. “Infelizmente, o consumo de drogas aumenta bastante nesta época. Sempre terá gente para vender, enquanto tiver quem comprar”, analisa o comandante.

No embarque e desembarque, três policiais se revezam para revistar bagagens. “Conhecemos o caminho da droga e fazemos esse trabalho preventivo, porque é muito difícil recebermos denúncias. Ônibus que chegam do Paraguai com destino à Goiânia e Brasília, por exemplo, sempre passam por revistas”, acrescenta. Na parte externa, porém, há o reforço de viaturas para patrulhar a região.

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