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Capital

DJ diz que não houve balada e trilha priorizou músicas de protesto

Aline dos Santos e Viviane Oliveira | 18/03/2016 09:27
DJ Natureza afirma que não houve balada, mas músicas de protesto.  (Foto: Alan Nantes)
DJ Natureza afirma que não houve balada, mas músicas de protesto. (Foto: Alan Nantes)

Responsável pela trilha sonora do protesto que reuniu 1.500 pessoas contra o governo federal ontem (dia 17) em Campo Grande, o DJ Marcelo Natureza afirma que foi convidado pelo movimento Reaja Brasil e que somente foram tocadas músicas de protesto, não caracterizando balada. A participação do DJ, que deu à manifestação, na avenida Afonso Pena, um clima festivo foi alvo de críticas.

Segundo Marcelo, antes do protesto houve reunião e a playlist foi repassada pelo Reaja Brasil. “Fui convidado pelo Reaja Brasil e fiquei feliz por participar. São músicas que estão rolando em todo Brasil durante o protesto. Tudo o que fiz ontem foi orientado pelo Reaja Brasil. Depois da matéria, parece que fui lá como oportunista”, diz.

Ele conta que também é personal trainer e desmarcou aulas para fazer o trabalho voluntário no protesto contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e a nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro. De acordo com Marcelo, o equipamento de som, gerador e óleo diesel para o gerador também foram doações.

Conforme o DJ, que participou da manifestação das 18h às 22h de ontem, a trilha sonora previa tocar três vezes o Hino Nacional, além do Pai Nosso e músicas de protesto, como “Que país é esse”, do Legião Urbana; e “Brasil,” clássico em que Cazuza pede ao país que mostre “sua cara”. Também teve o som de o Gabriel, O Pensador e da “La Banda Loka Liberal”, que toca músicas de protesto no Rio Grande do Sul.

O DJ reclama que foi alvo de chacotas e críticas negativas. “Fiquei chateado com as críticas, falaram que não é momento de festa pela situação que o Brasil está vivendo. Foi muita crítica negativa. Fui mal interpretado. São músicas cantadas em coro, tocadas no Brasil todo”, diz.

Com a repercussão, ela ainda avalia se volta ao protesto nesta sexta-feira. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do movimento Reaja Brasil, que vai encaminhar nota.

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