ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 29º

Capital

Dois acusados de pedofilia devem ser julgados em breve, diz promotor

Jorge Almoas e Danúbia Burema | 03/02/2011 19:46

Dois casos envolvendo acusação de pedofilia em Campo Grande devem ser julgados nos próximos dois meses, disse hoje ao Campo Grande News o promotor da Infância e Juventude, Sérgio Harfouche.

O fiscal de rendas Daniel Batista Paniago de Miranda e o porteiro Edivaldo Alegre dos Santos foram denunciados pelo Ministério Público em 2010 sob acusação de pedofilia e abuso sexual de menores.

De acordo com Harfouche, no caso do porteiro Edivaldo Alegre dos Santos, as provas levantadas até o momento são satisfatórias. “O caso está na fase de alegações finais. E como o porteiro continua preso desde que confessou o crime, o julgamento não deve demorar um mês”, calcula o promotor.

Edivaldo Alegre dos Santos foi preso em fevereiro do ano passado, depois que a mãe de uma criança de 5 anos que morava no condomínio na Vila Jacy onde ele trabalhava como porteiro percebeu mudanças no comportamento da criança.

No celular do porteiro, foram localizadas imagens da menina nua e fazendo posições sexuais a pedido do homem. A menina contou para a mãe que Edivaldo a levava para a cozinha da zeladoria, pedia para que a criança se despisse e tirava fotos com o celular. Em conversa com uma psicóloga, a vítima contou que o porteiro também ficava nu e exibia seu órgão genital.

“Peter Pan” – Em operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) realizada em março de 2010, o fiscal de rendas Daniel Batista Paniago de Miranda foi preso acusado de pedofilia.

Investigações com mais de cinco meses levaram à prisão de Daniel, que oferecia benefícios materiais para a família das vítimas, para se relacionar sexualmente com meninas e adolescentes.

“Encontraram bonecas na casa do fiscal de rendas e as provas já constam no processo. Acredito que em dois meses a sentença deva ser emitida”, explicou Harfouche. No entanto, não foi possível confirmar a participação de Daniel em uma suposta rede de pedofilia.

No dia 24 de janeiro deste ano, o governo do Estado exonerou Daniel Paniago do cargo de fiscal de rendas. O salário do acusado de pedofilia era superior a R$ 16 mil.

Nos siga no Google Notícias