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Capital

Dois meses após furtos, centro comunitário segue abandonado

Em maio, local foi invadido por ladrões, que levaram material de trabalho usado por agentes comunitários de saúde

Chloé Pinheiro | 18/07/2016 14:53
Portões ficam sempre abertos no imóvel que pertence à prefeitura, mas está sob os cuidados da Associação de Moradores
Portões ficam sempre abertos no imóvel que pertence à prefeitura, mas está sob os cuidados da Associação de Moradores

Dois meses depois de ter sido invadido por bandidos, o Centro Comunitário do bairro Rita Vieira, localizado na Rua Rotterdan, em Campo Grande, continua um prato cheio para invasões: portões abertos, janelas quebradas e algumas portas destrancadas. Em maio, o Campo Grande News mostrou a ação de ladrões que arrombaram o imóvel e levaram de lá crachás e coletes de agentes comunitários de saúde.

À época, a Prefeitura chegou a emitir um alerta sobre a possibilidade de criminosos tentarem invadir as casas da região se passando por falsos funcionários. 

A ameaça se cumpriu na semana passada, quando moradores de mais de cinco bairros da capital -- Aero Rancho, Vila Planalto, Jardim Imá e Jardim Columbia -- denunciaram as abordagens de homens desconhecidos usando o uniforme oficial dos agentes. 

Nesta segunda-feira (18), a reportagem voltou ao centro comunitário e averiguou que o local continua vulnerável. Além da facilidade de acesso, não havia ninguém no terreno, que está com a grama aparada. Há móveis empilhados em salas e banheiros depredados.

Janelas precárias guardam objetos e móveis à mercê do tempo
Janelas precárias guardam objetos e móveis à mercê do tempo

Apesar de ser evidente o abandono, os moradores do entorno afirmam que o imóvel continua a ser utilizado pela Associação de Moradores, que é a responsável pela manutenção, e por agentes comunitários de saúde – os de verdade, desta vez – que se reúnem ali a trabalho. Ao que parece, agora sem guardar os uniformes e crachás por lá. 

A presidente da Associação, Maria Sandes Cecília, informou que faz por conta própria a manutenção mais urgente, como o corte da grama, e que a reforma propriamente dita está pendente por motivos burocráticos. Mas, que pretende fazê-la tão logo seja liberada pela Prefeitura, que é a dona do espaço.

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