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Capital

Dona de bar onde houve confusão diz que polícia agiu sem aviso

Ricardo Campos Jr e Natalia Yahn | 05/03/2016 08:52
Bar é alvo frequente de reclamações de vizinhos. (Foto: Marcos Ermínio)
Bar é alvo frequente de reclamações de vizinhos. (Foto: Marcos Ermínio)
Maria Aparecida afirma que polícia já chegou arremessando bombas de gás. (Foto: Marcos Ermínio)
Maria Aparecida afirma que polícia já chegou arremessando bombas de gás. (Foto: Marcos Ermínio)

A comerciante Maria Aparecida Mandacari, proprietária do Escobar e de outro estabelecimento do gênero na Rua Trindade, afirma que a confusão registrada durante a noite de sexta-feira (4) ocorreu porque a PM (Polícia Militar) agiu sem aviso prévio, assustando os clientes. “Chegaram tacando (sic) aquele gás, todo mundo passou mal”, afirma.

Ela disse que houve correria e várias pessoas passaram mal. “A polícia, ao invés de ir trabalhar e ir atrás de bandido, fica atrapalhando que está trabalhando”, critica a comerciante.

Dois rapazes foram detidos. Um deles, que não teve o nome divulgado, assinou um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e foi liberado.

O outro foi identificado como Wagner Chaves de Souza, 36 anos, que ainda está preso na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga, uma vez que além do desacato, atirou uma pedra contra um policial e acabou acertando uma viatura.

Conforme o boletim de ocorrência, quando a equipe chegou ao local se deparou com um tumulto de frequentadores do bar, que além de ocuparem as calçadas estavam impedindo o trânsito.

Wagner, segundo a polícia, ficou insatisfeito com a ação, ofendeu os militares e saiu correndo. Enquanto fugia, arremessou uma pedra contra um dos agentes, que conseguiu se esquivar. O objeto quebrou o vidro de uma viatura.

Para detê-lo, o militar acertou a cabeça do suspeito com o cacetete. O homem foi levado para a Santa Casa com um corte no supercílio, mas segundo o boletim de ocorrência recusou atendimento e foi levado à delegacia.

Mário Shiguematru mora perto do bar e disse não se incomodar com a algazarra. “Eu me sinto seguro em entrar e sair de casa, porque tem movimento”.

Ele afirma não ter ouvido a confusão, pois estava no quarto com a televisão ligada, mas reconhece que há vizinhos insatisfeitos com a aglomeração comum às sextas-feiras. “Os outros dias são tranquilos”, pontua.

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