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Capital

Dono de academia que morreu no Inferinho devia R$ 17 mil a única testemunha

Graziela Rezende | 20/02/2014 14:32
Empresário caiu de uma altura de 35 metros. Foto: Marcos Ermínio
Empresário caiu de uma altura de 35 metros. Foto: Marcos Ermínio

As investigações sobre a morte de Manoel Eloísio de Souza Rufino, 63 anos, que caiu do alto da cachoeira do Inferninho, no dia 6/1, em Campo Grande, apontam que ele devia R$ 17 mil ao pedreiro que o acompanhava, de nome Rafael Roberto da Cruz, 27 anos. Na ocasião, segundo a Polícia, ambos seguiam para uma viagem ao Assentamento Conquista, a 17 quilômetros da Capital.

“Com as eventuais contradições do pedreiro, qualificado até o momento como testemunha, descobrimos essa dívida por conta dos seus serviços prestados. Ainda estamos investigando as informações e até mesmo por isso foi feita a reprodução simulada. No entanto, a versão apresentada por Rafael não convenceu a perícia e muito menos a Polícia”, afirma o delegado Weber Medeiros, responsável pelas investigações.

Queda ou crime? – O empresário, dono de uma academia no Bairro Coophavila II, caiu do alto da cachoeira do Inferninho. Ele parou no local, por volta das 12h30, para ver a paisagem e acabou perdendo o equilíbrio. A queda foi de uma altura de 35 metros.

Na ocasião, Rafael disse que ele não conhecia o local e resolveu parar a fim de conhecer o ponto turístico da Capital. Ele, que já conhecia a cachoeira, ficou perto do carro enquanto o patrão foi até a beira do abismo. Quando estava voltando, conforme o relato do pedreiro, Manoel se apoiou em uma árvore, desequilibrou-se e caiu.

O pedreiro conta que viu o momento no qual Manoel sofreu a queda, e a reação dele foi de correr até a caminhonete na qual os dois seguiam viagem para pegar o celular e ligar para pedir socorro. Manoel teve traumatismo craniano e morte instantânea.

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