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Capital

Durante cortejo fúnebre, microônibus bate em carro e revolta familiares

Kleber Clajus e Graziela Rezende | 30/01/2014 10:56
Familiares sinalizaram passagem, mas microônibus bateu em um dos carros do cortejo (Foto: Marcos Ermínio)
Familiares sinalizaram passagem, mas microônibus bateu em um dos carros do cortejo (Foto: Marcos Ermínio)

O cortejo fúnebre de um idoso de 79 anos foi interrompido, nesta quinta-feira (30), no cruzamento das ruas General Melo com 14 de Julho, no Bairro São Francisco, em Campo Grande. Um microônibus do Consórcio Guaicurus colidiu com um Palio Weekend que seguia com parte da família em direção ao cemitério Jardim da Paz, na saída para Sidrolândia. Ninguém ficou ferido e a polícia de trânsito está no local.

Ao chegar ao cruzamento, os pintores e irmãos Maurício e Cícero Lino, de 39 e 45 anos, desceram da moto para sinalizar a passagem do carro fúnebre e do cortejo que seguia logo atrás. Trazer o corpo do idoso de Porto Velho (RO) já havia sido uma dificuldade, mas o acidente surpreendeu a todos.

“A família teve uma dificuldade enorme para trazê-lo e chegamos a realizar uma ‘vaquinha’. Chega aqui e ocorre isso. Eu entendo que a preferencial é dele, mas neste caso ele deveria ter bom senso. Paramos a moto, sinalizamos e chegamos a gritar para ele parar”, relata Cícero Lino.

De acordo com os familiares, o microônibus da linha 227 (Tia Eva-Saraiva-Centro) chegou a desviar dos pintores, mas atingiu o carro conduzido por Maria Lúcia Gonçalves, 37 anos, esposa de Maurício. Nele estavam três filhos do casal. Com o impacto a parte frontal de ambos os veículos ficou danificada.

“Nós tivemos o maior sufoco para enterrar dignamente o nosso pai e o motorista não teve respeito por isso”, desabafou Maurício.

Outro lado – De acordo com a assessoria de imprensa do Consórcio Guaicurus, o motorista da empresa São Francisco relatou que no local “não havia nenhum tipo de sinalização ou acompanhamento do cortejo por agentes públicos”.

Mesmo que houvesse, a empresa ressalta que a Rua 14 de julho é preferencial por quem nela trafega e tal fato foi comunicado a condutora do Palio por conciliadora do Juizado de Trânsito. A assessoria também informa que o veículo, mesmo após a mediação, teria sido deixado no local com um representante, “o que motivou a não realização de ocorrência pelo Juizado Especial, tendo sido então acionada a Polícia Militar para tomar as providência cabíveis”.

(Matéria atualizada às 11h18 para acréscimo de informações)

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