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Capital

Eleitor é preso fazendo selfie na urna e polícia investiga compra de voto

Sempre que alguém é flagrado nesta situação, celular é apreendido para apuração

Anahi Zurutuza e Richelieu de Carlo | 02/10/2016 13:13
Voto é secreto e selfie viola o sigilo (Foto: TSE/Divulgação)
Voto é secreto e selfie viola o sigilo (Foto: TSE/Divulgação)

Um eleitor foi preso por volta das 11h deste domingo (2) fazendo um selfie no momento que votava. De acordo com a assessoria de imprensa do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), o flagrante foi na Escola Estadual Professora Ada Teixeira dos Santos Pereira, no Jardim Campo Belo, bairro do norte de Campo Grande.

Ainda segundo o TRE, foi o presidente da sessão onde aconteceu a irregularidade que chamou a PM (Polícia Militar).

O TRE ainda não tem informações sobre para onde o eleitor foi levado, mas todos os presos por enquanto todos os presos estão sendo encaminhados para a sede da PF (Polícia Federal).

Compra de voto - De acordo com o juiz eleitoral, David de Oliveira Gomes Filho, titular da 36ª zona eleitoral, explica que a foto pode ser usada pelo eleitor para provar a algum candidato ou coligação que ele realmente votou em determinada pessoa, ou seja, uma comprovação para a compra do voto.

“O self viola o sigilo do voto. Esta fotografia pode ser usada para mostrar ao candidato que poderia estar comprando o voto que o eleitor cumpriu a palavra de votar”, detalha o magistrado.

Sempre que alguém é flagrado numa situação desta, ainda conforme Gomes Filho, o celular é apreendido imediatamente pelo presidente da mesa e encaminhado para investigação de compra e venda de voto.

A penalidade que será aplicada depende da investigação - pode ser multa, prisão - e a pessoa fica detida até a liberação do juiz.

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