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Capital

Em acerto de conta do tráfico, jovem mata homem e fere adolescente a tiros

Renan Nucci e Francisco Júnior | 24/09/2014 10:40
Adolescente de 14 anos foi uma das vítimas do crime ocorrido na manhã desta quarta; ele levou um tiro na perna direita. (Foto: Pedro Peralta)
Adolescente de 14 anos foi uma das vítimas do crime ocorrido na manhã desta quarta; ele levou um tiro na perna direita. (Foto: Pedro Peralta)

O autor do disparo que matou Julimar Smith, 35 anos, na manhã desta quarta-feira (24) na região do Bairro Tiradentes, em Campo Grande, também feriu um adolescente de 14 anos. A suspeita é que o crime tenha sido acerta de contas do tráfico de drogas. Alexandre Marcelino, 18 anos, foi preso pela Força Tática do 10° Batalhão da Polícia Militar com uma arma supostamente usada na ação.

Por volta das 9h20, Julimar foi encontrado morto com um tiro no peito, caído no meio-fio da Rua da Sanfona, no Bairro Dalva de Oliveira II. Durante diligência acerca da ocorrência, os policiais encontraram o adolescente ferido a bala na perna direita, em um posto de saúde no Tiradentes. Inicialmente ele negou envolvimento no caso, mas depois confessou que estava com Julimar no local, quando o autor chegou atirando.

O suspeito seria um adolescente que estava de bicicleta, acompanhado do irmão. Marcelino, por sua vez, foi detido nas proximidades, na Rua da Tuba, portando uma garrucha calibre 38, arma possivelmente utilizada no homicídio e na tentativa de homicídio, já que tem capacidade para apenas dois tiros. A madrasta de Julimar esteve no local e disse que ele era usuário de drogas e por isso, a polícia acredita que a ação possa ser um acerto de contas do tráfico.

As autoridades também não descartam possível ligação com o assassinato de Jean Rodrigues da Silva, 16 anos,  ocorrido no final da noite de domingo (21), no cruzamento das ruas Da Tuba e Da Orquestra. O adolescente, atingido com um tiro na costela, já possuía ficha criminal, inclusive por tráfico.

Morte de Julimar - A madrasta de Julimar disse ainda que, apesar de ser usuário de entorpecentes, ele era uma pessoa trabalhadora que jamais deixou a esposa e a filha de quatro anos passarem alguma necessidade. Nesta manhã, ele teria acordado para trabalhar, quando recebeu inúmeras ligações de uma pessoa desconhecida, chamando para um encontro na Rua da Sanfona.

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