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Capital

Em apenas uma tarde, duas suspeitas de estupro em Campo Grande

Nyelder Rodrigues | 27/10/2012 21:35
Pai e filho de 12 anos, que abusou da irmã de um ano e meio, foram embora juntos da Delegacia de Polícia após depoimento (Foto: Rodrigo Pazinato)
Pai e filho de 12 anos, que abusou da irmã de um ano e meio, foram embora juntos da Delegacia de Polícia após depoimento (Foto: Rodrigo Pazinato)

Dois possíveis casos de estupro são investigados pela Polícia Civil de Campo Grande. Ambos foram registrados nesta tarde.

Em um deles, no bairro Lagoa Dourada, uma criança de um ano e meio teria sido vítima do irmão, de 12 anos, que disse querer fazer as mesmas coisas que assistia em filmes eróticos que pertencem ao pai. O ato teria sido praticado três vezes.

O pai, de 33 anos, foi quem desconfiou ao perceber que o bebê estava apresentando irritação e vermelhidão nos órgãos genitais, há aproximadamente 15 dias. Além disso, percebeu que os DVDs de filmes eróticos que guardava estavam desorganizados.

Neste sábado (27), o pai foi levar a mãe ao trabalho e acordou o filho de 12 anos para avisá-lo, deixando a TV ligada. Ao voltar, o filho correu para a cozinha, e deixando a TV em outro canal do que o pai deixou antes de sair, além do aparelho de DVD ligado e discos fora do lugar.

Os cinco filhos foram reunidos e o garoto de 12 anos confessou ser quem assistia aos filmes. Logo depois, ao ser pressionado pelo pai, ele também confessou que havia abusado da irmã de um ano e meio.

Sem reação, o pai procurou um amigo policial militar, que o acionou uma equipe da Polícia Militar (PM). Pai e mãe levaram o bebê para o posto de saúde do Universitário, onde se encontraram com a equipe da PM. Mãe e a criança permaneceram no posto, enquanto o pai foi buscar o filho para ir até a Depac Piratininga.

Na delegacia, o garoto, acompanhado pelo pai, disse que praticou o ato três vezes nos momentos em que ficou sozinho na casa com ela. Ao final do depoimento, pai e filho foram embora da delegacia juntos, a pé.

Exames de lesão corporal e conjunção carnal serão realizados no bebê de um ano e meio para constatar se realmente houve o abuso. O caso será encaminhado para a DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente).

Outro caso – Nesta mesma tarde, uma mulher de 22 anos acusou o próprio companheiro de estuprá-la, praticando sexo anal e sem preservativo à força. Ela contou que o marido é dependente de drogas, e teria abusado também da filha do casal, uma menina de quatro anos.

Segundo a mulher, ela foi trancada em casa pelo campanheiro, e conseguiu fugir neste sábado (27), ligando para o 190. Sabendo que a PM ia à residência, o homem bateu na mulher com uma mangueira e fugiu.

Durante o período que ficou trancada, ela conta que após tomar um banho, percebeu que a filha estava sem calcinha, apenas de vestido, e com comportamento estranho. Ao questionar o companheiro, foi agredida com socos e queimaduras feitas com um cachimbo para uso de drogas, conhecido como pipa. Além disto, ele a estuprou.

Depois, do estupro, conversou com a filha, que afirmou que o pai havia tirado a calcinha e passado a mão em suas partes íntimas. O caso foi registrado na Depac Piratininga, e será posteriormente encaminhado para a DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

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