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Capital

Em Carnaval violento, Estado já contabiliza seis assassinatos

Michel Faustino | 16/02/2015 13:37
Tiros acertaram o portão e Artur Alves Ferreira, 54 anos, que morreu após ser levado ao hospital (Foto: Alcides Neto)
Tiros acertaram o portão e Artur Alves Ferreira, 54 anos, que morreu após ser levado ao hospital (Foto: Alcides Neto)

Somente nas últimas 72 horas Mato Grosso do Sul registrou seis assassinatos. Só no domingo e nesta segunda-feira (16) foram quatro casos. Mesmo expressivo, os números são menores em comparação com o mesmo período do ano passado (2014), onde nove pessoas foram assassinadas.

Na sexta-feira (15) um Homem de 32 anos foi encontrado morto a tiros, na Rua República do Paraguai, em Coronel Sapucaia, a 400 quilômetros de Campo Grande. Ademir Rodrigues Fernandes morreu no local do crime. Ao lado do corpo foi encontrada a moto que ele pilotava.

No sábado (15) Artur Alves Ferreira, 54 anos, foi morto a tiros, após uma briga em um bar na Rua Theodomiro Serra esquina com a 2 de Outubro, no Bairro São Francisco, em Campo Grande. A vítima, que foi atingida por três tiros, chegou a ser levada para a Santa Casa, mas mão resistiu.

Ainda no sábado, mais duas pessoas morreram e duas foram baleadas a tiros em brigas de gangue no Conjunto Habitacional Estrela Dalva III, em Campo Grande. As vítimas Renner Oliveira Amaro, 22 anos, e Eloisa Chaves, 44 anos, morreram no local. O suspeito de envolvimento no crime foi preso em flagrante.

Na madrugada desta segunda-feira Sandro de Souza, 36 anos, morreu após tentar assaltar um policial federal, de 29 anos, em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande.

Números preocupantes - As estatísticas mostram que a violência em Mato Grosso do Sul cresceu espantosos 30% nos últimos dois anos. Isso representa dois assassinatos por dia, conforme analise comparativa entre os dois primeiros meses do ano (janeiro e fevereiro), referentes aos últimos três anos (2013, 2014 e 2015).

Titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), Weber Luciano de Medeiros, acredita que o aumento no número de casos é decorrente, em sua maioria, do consumo excessivo de álcool entre outras drogas, bem como, praticados de forma passional, por impulso.

“Infelizmente esses números são reflexos da instabilidade vivida na sociedade. Hoje o sujeito mata o outro por qualquer coisa. E também muitas vezes esses crimes são praticados de forma não pensada. O que podemos notar é que houve uma diminuição nos crimes premeditados, mas a pessoa acaba cometendo o crime no impulso, por conta de um desacerto ou algo semelhante.

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