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Capital

Em crise, prefeito revoga demissão de comissionados e quer criar nova secretaria

Michel Faustino | 08/10/2014 19:23
Olarte voltou atrás da decisão de reduzir o número de comissionados, e pretende ainda criar mais uma secretaria. (Foto:Arquivo/Marcelo Calazans)
Olarte voltou atrás da decisão de reduzir o número de comissionados, e pretende ainda criar mais uma secretaria. (Foto:Arquivo/Marcelo Calazans)

Mesmo tendo que economizar cerca de R$200 milhões para não chegar no fim do ano com os cofres públicos no “vermelho”, o prefeito Gilmar Olarte (PP) voltou atrás da decisão de reduzir o número de comissionados, revogando a demissão de 24 servidores, e quer criar mais uma secretaria. Nesta quinta-feira (9), membros do Executivo devem discutir com os vereadores a criação da Secretaria Municipal de Segurança Pública.

Entre as “medidas drásticas de contenção” anunciada pelo próprio Olarte para equilibrar a receita estava a diminuição no número de servidores comissionados. Atualmente, são aproximadamente 1,9 mil nomeados, sendo que só na Segov (Secretaria de Governo e Relações Institucionais), são 409.

Porém, na contramão do que foi anunciado, Olarte revogou na terça-feira (7) a demissão de 24, dos 27 funcionários comissionados que tiveram a exoneração publicada no Diogrande (Diário Oficial do Município) no dia 01 de outubro. Data prevista para o início do “arrocho” na administração municipal.

Olarte suspendeu ainda a redução do salário de 171 funcionários, que havia sido publicada também no dia 01 de outubro . Os cerca de 1,9 mil servidores comissionados geram um custo de aproximadamente R$12,1 milhões mensais para o município.

Já em relação a criação da Secretaria Municipal de Segurança Pública, apesar de haver previsão de R$41 milhões na LOA (Lei Orçamentária Anual), destinados para a área de segurança pública, que poderão ser utilizadas para implementação da secretaria, o município deve ter gastos com a nova estrutura.

O prefeito Gilmar Olarte foi procurado por telefone durante todo o dia de hoje para comentar a situação, porém, não atendeu as ligações. Por recomendação, o secretario adjunto da Seplanfic (Secretaria de Planejamento e Finanças), Ivan Jorge, disse que não iria comentar a situação. Já o titular da pasta, André Scaff, afirmou que o assunto será discutido amanhã, após reunião com os vereadores para debater a criação da Secretaria de Segurança Pública.

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