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Capital

Em mais uma briga em escola, oito agridem e quebram dedos de garoto

Filipe Prado | 31/10/2014 17:23
Mãe do garoto acusa escola de não ter acionado o Samu nem a polícia (Foto: Marcelo Calazans)
Mãe do garoto acusa escola de não ter acionado o Samu nem a polícia (Foto: Marcelo Calazans)

Um menino 13 anos foi espancado por oito estudantes na manhã de hoje (31) na Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad, no Bairro Estrela D’Alva, na saída para Cuiabá. De acordo com a mãe do estudante, os meninos não tinham motivos para bater em seu filho, que teve dois dedos quebrados por socos e chutes. É mais um caso de briga envolvendo crianças e adolescentes em uma escola da rede municipal da Capital.

A assistente de produção de 28 anos contou que a direção da escola ligou para ela na manhã de hoje (31) relatando o ocorrido com o filho. “Eles disseram que meu filho se envolveu em uma briga e que eu deveria buscá-lo e levá-lo até o hospital”, disse.

Ao chegar à escola, a mãe indagou a direção sobre os primeiros socorros ao filho, já que eles não chamaram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou a polícia para conter a briga. “Eles só me entregaram um papel e mandaram eu ir na delegacia e no IML (Instituto Médico Legal)”.

Para a mãe, o menino revelou que ele não conhecia os meninos e que não haveria motivo para a agressão. “Já haviam o ameaçado há três semanas, mas ele não me contou”, explicou a mãe. Ela ainda conversou com três dos oito agressores para saber os motivos da briga, mas os meninos não souberam explicar o porquê da briga.

“Eles estavam de saco cheio dos meninos e jogaram a responsabilidade para eu resolver. Esse é o papel deles e jogaram para mim”, desabafou a assistente de produção.

O menino ficou traumatizado com a situação e disse para a mãe que não quer mais voltar para casa. “O delegado que me atendeu falou para eu tirar meu filho da escola”, comentou a mãe. Ela ainda acrescentou que os meninos ameaçaram seu filho, advertindo ele a não voltar para a escola.

Três agressões, de acordo com a mãe, foram identificados e receberam uma suspensões, sendo que um deles poderá mudar de escola.

O Campo Grande News entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande, para esclarecer a situação, mas até o momento não houve resposta.

Segundo caso - No final de setembro, um menino de 7 anos foi espancado por um colega na Escola Municipal Padre Tomaz Ghirardelli, no Bairro Dom Antônio Barbosa. Ele disse para a mãe que teria batido o nariz em uma árvore, porém um amigo afirmou que ele apanhou de outro menino.

O menino chegou em casa ensanguentado, então a mãe foi até a escola, mas os funcionários alegaram que a briga havia acontecido fora da escola e que o menino nunca havia comentado sobre as ameaças, mas prometeu chamar os pais do garoto para uma conversa. Já o menino, segundo a dona de casa, relatou várias vezes à professora e a diretora da escola “não fizeram nada”.

A dona de casa prometeu prestar queixa à polícia sobre o acontecido com medo de que volte a acontecer. Traumatizado, o menino revelou para a mãe que não quer voltar á escola. “Estou pensando em tirar meu filho da escola”, afirmou.

Menino ficou traumatizado após ser agredido por oito colegas (Foto: Marcelo Calazans)
Menino ficou traumatizado após ser agredido por oito colegas (Foto: Marcelo Calazans)
Dois dos cinco dedos de uma das mãos foram quebrados (Foto: Marcelo Calazans)
Dois dos cinco dedos de uma das mãos foram quebrados (Foto: Marcelo Calazans)
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