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Capital

Em menos de 7 horas, quatro pacientes morrem em postos de saúde

Viviane Oliveira e Aline dos Santos | 07/09/2015 11:31
No CRS do Guanandi foram registradas duas mortes. (Foto: Fernando Antunes)
No CRS do Guanandi foram registradas duas mortes. (Foto: Fernando Antunes)

Em menos de 7 horas, quatro mortes em postos de saúde de Campo Grande foram registradas na Polícia Civil. O primeiro caso aconteceu por volta das 20h50 de ontem (6), no posto de saúde do Bairro Guanandi.

Conforme registro policial, a filha da vítima Hélio Aparecido dos Santos, 55 anos, contou que o pai começou a passar mal por volta do meio-dia. Ele foi levado pela esposa até à unidade. Lá, o paciente foi atendido e liberado, mas à noite passou mal novamente. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas o homem não resistiu. Hélio sofria de diabetes e era hipertenso.

A segunda morte, também foi no posto de saúde do Guanandi. Geny Gonzales, 57 anos, passou mal no final da tarde e foi levada ao posto pelo Samu. A vítima era obesa mórbida e chegou ao posto de saúde com perda de consciência. Segundo os médicos, a mulher havia sido internada há seis meses por edema no pulmão. Às 21h10, a mulher morreu.

No Centro Regional de Saúde do Tiradentes, foi registrada a morte Gregório Mendes Fonseca, 88 anos. Bastante debilitado, o idoso que sofria de câncer no esófago, deu entrada na unidade por volta das 9h. Gregório sofreu uma parada cardiorrespiratória e foram feitas manobras de ressuscitação, mas a vítima não reagiu.

A quarta morte, foi na UPA (Unidade de Pronto Atendimento Médico da Vila Almeida. Na madrugada de hoje, Aldenora Maria Souza, 65 anos, reclamou de dores no peito e desmaiou em casa. A mulher foi levada ao posto de saúde, mas morreu por volta das 4h55. A mulher sofria de asma, conforme registro policial. Todos os casos forem registrados como morte natural na Depac do Centro e Vila Piratininga.

Hoje de manhã, durante desfile cívico-militar, o prefeito Alcides Bernal (PP), falou sobre o assunto. “Sabemos que faleceram mais de 180 pessoas no primeiro semestre deste ano, agora nós estamos com toda equipe de médicos atendendo nas unidades de pronto atendimento”, afirma.

Segundo ele, já determinou à equipe para concluir as Upas, em especial a unidade do Bairro Moreninhas. As obras de outras duas UPAs, do Santa Mônica e do Jardim Leblon, estão paradas.

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