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Capital

Em pouco mais de uma semana, 11,8 mil imóveis são vistoriados em 30 bairros

Flávia Lima | 18/12/2015 14:11
Agentes iniciaram esta semana vistoria em imóveis abandonados. (Foto:Marcos Ermínio/Arquivo)
Agentes iniciaram esta semana vistoria em imóveis abandonados. (Foto:Marcos Ermínio/Arquivo)

Entre os dias 9 e 17 de dezembro a força-tarefa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) visitou 11.809  residências em 30 bairros da Capital em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. No Jardim Noroeste, o bairro mais crítico da cidade conforme o último LIRA (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti), os agentes de saúde entraram em 1.532 imóveis.

Já no Bairro Nova Lima, que também apresenta alto índice de infestação, foram vistoriados 8.223 imóveis e 85 focos identificados. Já em em Anhanduí, onde uma grávida foi identificada com suspeita de Zika vírus, a vistoria chegou a 1.180 locais.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, que participou da apresentação do balanço na manhã desta sexta-feira (18), ainda falta conscientização da população quanto a limpeza dos quintais. Ele lembra que durante mutirão nas Moreninhas, os agentes tiveram dificuldade de entrar na casa de um idoso.

"Há situações em que voltamos em bairros onde a limpeza já ocorreu e constatamos entulhos e lixo jogados em terrenos novamente", lamenta. Com a epidemia de dengue, ele ressalta que a prefeitura passou a receber pelo menos 40 denúncias por dia.

Quanto aos imóveis fechados e abandonados, que começaram a ser vistoriados esta semana após a prefeitura conseguir alvará junto ao Tribunal de Justiça, o coordenador da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Sesau, Alcides Ferreira, seis locais que estavam fechados foram vistoriados pelos agentes.

No total, proprietários de 20 imóveis foram notificados após as equipes constatarem crime ambiental devido a localização de criadouros do mosquito. As multas aplicadas pela Semadur variam entre R$ 1,6 mil a R$ 7 mil e podem dobrar em caso de reincidência.

Os proprietário têm prazo de 30 dias para responder às notificações, caso contrário a Polícia Civil, através da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista), vai abrir inquérito. Ao todo, durante o ano, a prefeitura emitiu 16 mil notificações contra donos de imóveis e terrenos por cometerem crime ambiental.

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