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Capital

Emha nega violência em desocupação e diz que invasores serão inabilitados

Ricardo Campos Jr. | 13/06/2015 12:33
Guardas acompanharam ação para retirar invasores de área pública (Foto: Edivaldo Cabral)
Guardas acompanharam ação para retirar invasores de área pública (Foto: Edivaldo Cabral)

A Emha (Empresa Municipal de Habitação) nega ter havido violência nas duas desocupações de uma área invadida no bairro Caiobá por candidatos a casas populares. Segundo o diretor-presidente do órgão, Enéas José de Carvalho Netto, algumas pessoas resistiram à ação, se descontrolaram e foi preciso que a Guarda Municipal usasse força moderada para detê-los.

O grupo protesta pela demora na entrega das moradias e afirma que não tem mais condições de pagar aluguel.

“Nós temos 50 mil pessoas inscritas para receber casa popular. Se atendermos invasores, não seria justo com quem está na fila. Ontem fomos lá, conversamos pacificamente e deixamos que eles tirassem as madeiras, mas dava para escutar eles dizendo que voltariam ao local na madrugada”, afirma Enéas.

Segundo ele, os ocupantes cumpriram o prometido e voltaram a erguer os barracos. Moradores da região denunciaram o caso e as equipes retornaram durante a madrugada deste sábado. Para evitar que o grupo construísse novamente as moradias provisórias, os materiais foram recolhidos, o que segundo o diretor-presidente da Emha teria irritado a população.

“Tem uma hora que não tem mais o que fazer. Houve uma operação normal pela Guarda Civil, foi dada voz de prisão e eles reagiram. Foram detidas três pessoas. Nesses casos há o emprego normal da força”, explica Enéas.

Foram levadas para a delegacia três pessoas que segundo o diretor da Emha serão inabilitadas a receberem as casas. “A lei diz que invasor não tem direito a participar do programa habitacional”, conclui.

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