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Capital

Empresa paga aluguel à família e reforma casa destruída por ônibus

Aliny Mary Dias | 13/08/2013 14:40
Materiais para reforma da casa já chegaram (Foto: Marcos Ermínio)
Materiais para reforma da casa já chegaram (Foto: Marcos Ermínio)

Com parte da casa parcialmente destruída após ser invadida por um ônibus na manhã de ontem (12), a família do pedreiro João Reis, 25 anos, ficou surpresa com a agilidade da empresa Selco Engenharia em reformar a casa.

A caminhonete, que avançou a sinalização da Rua Alvelândia e bateu no ônibus que levava funcionários para o frigorífico JBS, é da empresa Selco, que presta serviços para a Prefeitura de Campo Grande.

O pedreiro, que teve dois filhos e a mulher feridos com o acidente, conta que o ônibus foi retirado na tarde de ontem (12) e que, no fim do dia, a empresa alugou uma casa para que a família possa ficar enquanto a residência é reformada.

“Ontem mesmo eles alugaram a casa, colocaram estacas para escorar o telhado e falaram que vão fazer toda a reforma. A minha moto também foi levada para a oficina e eles prometeram comprar uma televisão nova”, diz João. O gerente do setor de iluminação da Selco, Fernando dos Santos Filho, explica que toda a reforma será feita em até uma semana e que uma equipe com 10 pedreiros da empresa irá começar os trabalhos nesta quarta-feira (14).

“Nosso funcionário estava errado e a família não tem nada a ver com isso. Por isso vamos deixar a casa dele melhor do que estava antes. Não tinha reboco e vamos colocar as portas e janelas também serão melhores. Iremos comprar uma televisão nova e a moto será reformada”, explica Santos.

João reclama de casa alugada, mas se diz surpreso com rapidez da empresa (Foto: Marcos Ermínio)
João reclama de casa alugada, mas se diz surpreso com rapidez da empresa (Foto: Marcos Ermínio)
Responsável pela empresa garante que obra ficará pronta em uma semana (Foto: Marcos Ermínio)
Responsável pela empresa garante que obra ficará pronta em uma semana (Foto: Marcos Ermínio)

Apesar da responsabilidade pelo acidente, a empresa diz que irá entrar em contato com a Gold Transportes, responsável pelo ônibus, porque a suspeita é que o veículo estava em alta velocidade.

O valor estimado para a reforma da casa, da moto e a compra da televisão ficará em torno de R$ 10 mil.
A única reclamação do pedreiro é com relação a casa alugada pela empresa. “Me colocaram em uma casa de dois cômodos que não cabe a maior parte dos meus móveis. Tenho quatro filhos e preciso de um lugar maior”.

Justificando a escolha, o responsável pela Secol afirma que a casa foi a única encontrada na região onde a família morava. “Nós fizemos tudo bem rápido porque ele pediu para que fosse um lugar mais perto possível da casa dele. Alugamos o local por um mês, mas em uma semana a casa estará pronta”, garante Fernando.

Acidente - Segundo testemunhas, o motorista da caminhonete Ranger, que seguia pela Rua Alvilândia, desrespeitou o sinal de Pare, invadiu a pista e atingiu o ônibus, que seguia pela Rua Polônia. Com o impacto, o coletivo foi para dentro da sala de uma das casas do bairro, que fica na região do Portal Caiobá. Os veículos ficaram parcialmente destruídos.

Todos os 15 funcionários do JBS, que estavam indo para o trabalho no ônibus, ficaram feridos. A vítima mais grave foi o motorista da caminhonete, que presta serviços de iluminação publica para a prefeitura. Ele foi socorrido e encaminhado para o hospital. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dele.

Na casa, estavam um casal e quatro crianças, de 6,9,11 e 12 anos. A mãe, Marilane Oliveira, 27 anos e as duas crianças, de 9 e 11 anos tiveram ferimentos na cabeça e foram socorridas. Todos tiveram alta no fim da tarde de ontem e passam bem.

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