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Capital

Empresária reclama de omissão, banca a detetive e encontra o suspeito

Daniel Machado | 29/01/2015 23:45
Na última segunda-feira (26), na avenida Bandeirantes, próximo à agência do Banco do Brasil, foi encontrado um homem com características idênticas às do criminoso (Foto: Reprodução)
Na última segunda-feira (26), na avenida Bandeirantes, próximo à agência do Banco do Brasil, foi encontrado um homem com características idênticas às do criminoso (Foto: Reprodução)

Um casal de empresários esta se vendo obrigados a desempenhar uma nova, e arriscada, função: a de detetive policial.

Isso tudo porque há exatamente uma semana, no último dia 22, o comércio do casal, na rua Guia Lopes, bairro Amambaí, foi invadido (15 dias após ser inaugurado) por um criminoso no meio da madrugada e subtraído em cerca de R$ 50 mil em roupas e acessórios femininos. “Até os cabides foram levados”, lamentou a empresária.

De acordo com ela, foi registrado Boletim de Ocorrência na Depac-Centro, na Rua Padre João Crippa, e o casal levou até mesmo as filmagens do sistema de monitoramento da loja, no qual aparecia a imagem nítida do rosto do criminoso no momento do roubo.

“O policial não se deu nem ao trabalho de abrir o pen drive e disse que era no mínimo 45 dias para analisar”, relembrou. “Investi mais de R$ 4 mil nesse sistema de alarme e monitoramento justamente porque isso pode ajudar a polícia em eventuais investigações e ninguém demonstra o menor interesse em utilizar esse material para localizar o criminoso”, disse.

O Campo Grande News teve acesso às imagens, encaminhadas pela empresária, nas quais é possível visualizar diversas informações a respeito do criminoso, como o porte físico avantajado, o cavanhaque, a deficiência na perna direita, o uso de uma muleta e do boné.

“Informei até dados do carro que o ladrão utilizou, um veículo preto antigo, pois ao disparar o alarme da loja acionou o meu celular e eu cheguei na loja a tempo de vê-lo entrando no carro e levando todos os meus produtos embora”, disse.

No entanto, o que deixou o casal  ainda mais indignado é que na última segunda-feira (26) o marido estava de carro na Avenida Bandeirantes, próximo à agência do Banco do Brasil, quando encontrou um homem com características idênticas às do criminoso.

“Ele era gordo, mancava da perna direita, usava cavanhaque, boné e estava entrando em um veículo Peugeot de uma empresa de alarme e monitoramento”, disse a empresária, que imediatamente recebeu a ligação do marido com todas as descrições. “Não podemos afirmar com 100% de certeza de que era a pessoa, mas anotamos o nome e o telefone da empresa, levamos essas informações à Polícia Civil e eles continuaram sem fazer absolutamente nada”, lamentou.

De acordo com a empresária, a Polícia Civil, responsável pela investigação de crimes, se mostrou totalmente omissa no momento em que ela mais precisou de ajuda técnica. No entanto, reconhece o empenho da Polícia Militar em tentar elucidar o crime. “Só agora começaram a ajudar, mas se não fossem por eles estaríamos totalmente desamparados até agora”, finalizou.

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