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Capital

Empresário ainda tinha prazo para limpar terreno, diz advogado

Waldemar Gonçalves e Filipe Prado | 15/12/2015 14:55
Advogado Marcos Sandim, que defende empresário preso por não combater Aedes aegipty (Filipe Prado)
Advogado Marcos Sandim, que defende empresário preso por não combater Aedes aegipty (Filipe Prado)

O Juan Carlos Correa Bueno, dono da loja Big Festas e preso no fim da manhã desta terça-feira (15) por crime ambiental em decorrência de ação de combate ao mosquito Aedes aegypti, diz que estava dentro do prazo previsto para limpar a área ao lado da empresa, usada como espécie de depósito. A informação é do advogado dele, Marcos Sandim, que providencia pagamento de R$ 2 mil de fiança para libertar seu cliente.

Segundo o defensor, Juan Carlos foi notificado no fim de novembro para limpar o terreno, localizado na Rua Antonio Maria Coelho, no Jardim Cabreúva, e tinha até 20 de dezembro para atender a ordem. Como tem chovido muito na cidade, diz o advogado, o empresário não conseguiu, até o momento, fazer a limpeza da área.

Juan pagou fiança de R$ 2 mil e foi liberado (Foto: Filipe Prado)
Juan pagou fiança de R$ 2 mil e foi liberado (Foto: Filipe Prado)

Bueno foi preso em flagrante por crime ambiental e já teria sido notificado em outras duas ocasiões, pelo mesmo problema. Segundo o delegado Wilton Vilas Boas de Paula, da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista), ele foi preso com base no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais.

Sandim garante que Bueno está comprometido em fazer a limpeza da área. Além disso, conforme o advogado, terá de modificar a forma de armazenar os produtos de sua loja no terreno.

Até o fechamento deste texto, o empresário seguia detido na sede da Decat, com a previsão de ser liberado a qualquer momento.

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