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Capital

Empresário alega que procurou dono de escola e garantiu conserto de piscina

Michel Faustino | 04/03/2015 22:33
Piscina quebrada com faixa foi colocada na rua em forma de protesto. (Foto: Alcides Neto)
Piscina quebrada com faixa foi colocada na rua em forma de protesto. (Foto: Alcides Neto)

O empresário gaúcho Marcelo Lopes dos Santos, proprietário da franquia IGUI Piscinas, em Campo Grande, afirmou que esteve reunido há menos de 15 dias com o proprietário do IBEEN (Instituto Batista de Educação Erilásio Nogueira) e durante a conversa ficou acordado que o problema com uma piscina pertencente à marca, adquirida por ele há cerca de três anos e que estava dentro da garantia, seria resolvido e mesmo assim o cliente manteve a piscina quebrada e uma faixa expondo a marca em frente ao seu estabelecimento.

Segundo o empresário, a piscina foi adquirida do antigo franqueado da marca, no entanto, sabendo do “problema", ele procurou o proprietário da escola e garantiu que a piscina seria reformada, tendo em vista que estava dentro do prazo de garantia de 15 anos fornecida pela marca. Marcelo diz ainda que se comprometeu a trocar a piscina por uma nova se o trabalho não fosse bem feito e diz que não entende o porque o “protesto” foi mantido.

“Eu assumi a franquia da empresa em setembro do ano passado. Desde então estou tentando resolver todos os problemas. Eu procurei esse senhor e ciente do problema, de que a piscina estava na garantia e tudo mais, me comprometi a arrumar e se não ficasse bom daria uma nova por ele”, disse.

De acordo com Marcelo, diante da boa vontade demonstrada por ele em resolver o problema “deixado” pelo antigo franqueado, o proprietário da escola disse que tiraria a faixa colocada junto à piscina em frente ao estabelecimento, na Rua Florianópolis, no Bairro Petrópolis, em Campo Grande.

“Ficou acordado que o problema seria resolvido e ele por iniciativa própria disse que tiraria a faixa de frente da escola. Agora eu não entendo o porque permaneceu lá sendo que havia garantido pra ele que resolveria o problema”, disse.

Marcelo diz que comunicou o cliente que precisaria “encomendar” o material utilizado no reparo da fábrica da IGUI que fica em Engenheiro Beltrão (PR) e pediu um prazo. Segundo ele, esse material deveria chegar na semana passada, mas em decorrência do bloqueio das rodovias ocasionado pelo protesto dos caminhoneiros deve chegar nesta quinta-feira.

“Eu avisei ele que iria precisar comunicar a fabrica e depois preparar a logística para buscar a piscina e depois fazer o conserto. No entanto, ele continuou com o protesto”, disse.

Conforme o empresário, o proprietário da piscina será novamente procurado nesta quinta-feira para resolver o problema. Segundo ele, o reparo deve levar de 30 a 40 dias.

Caso - A piscina de fibra de 11 metros com o fundo quebrado foi colocada em frente do IBEEN (Instituto Batista de Educação Erilásio Nogueira), na Rua Florianópolis, no Bairro Petrópolis, em Campo Grande. Dentro do objeto foi colocada uma faixa com os dizeres: “Garantia de 15 anos estourou com 3 anos. Não garantiu. Não compre!”.

Conforme apurado pelo Campo Grande News essa foi a forma inusitada que o proprietário da escola encontrou para reivindicar seus direitos. A piscina foi comprada com arrecadação feita pelos pais dos alunos para as aulas de Natação, que duraram pouco tempo até o objeto estragar.

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