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Capital

Empresário é condenado a 15 anos de prisão por assassinato de tatuador

Mariana Lopes | 11/09/2012 15:04
Em interrogatório, empresário negou ser mandante do assassinato do tatuador (Foto: ROdrigo Pazianto)
Em interrogatório, empresário negou ser mandante do assassinato do tatuador (Foto: ROdrigo Pazianto)

O empresário Miguel Bacargi Filho foi condenado na manhã de hoje, em júri popular, a 15 anos de prisão pelo assassinato do tatuador Luciano Estevão dos Santos, o Johnny, ocorrido no dia 25 de março de 2008, em Campo Grande.

Ele responde por homicídio doloso qualificado pelo motivo torpe e pela utilização do recurso que dificultou a defesa da vítima. O tatuador estava em seu estúdio quando um homem entrou no local, o mandou ficar deitado de barriga para baixo e atirou em Jhonny, que morreu na hora, conforme as investigações.

Ao ser interrogado durante o júri, nesta terça-feira, Miguel negou ser o mandante do assassinato. Porém, de acordo com as investigações, o empresário mandou matar o tatuador depois de descobrir um caso amoroso entre ele e sua esposa.

No comércio de Miguel Bacargi foram apreendidos bilhetes e uma carta que ele escreveu para a esposa, indicando que ele sabia do relacionamento e pensava em tomar providências. Na fazenda dele a Polícia apreendeu armas calibre 22 e munições de calibre 38, o mesmo dos tiros que mataram Johnny.

O empresário chegou a ser preso, apontado como mandante do crime, e solto por determinação judicial. O policial civil Celino Antonio Cabral foi denunciado por intermediar a contratação do executor, mas acabou impronunciado por falta de provas. A Polícia não chegou até o executor.

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