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Capital

Empresário que matou amante a tiro será interrogado em agosto

Nadyenka Castro | 06/06/2013 14:08
Acusado de matar amante foi preso em seguida ao crime. Ele já está em liberdade. (Foto: Arquivo)
Acusado de matar amante foi preso em seguida ao crime. Ele já está em liberdade. (Foto: Arquivo)


A Justiça interroga no dia 18 de agosto o empresário José Alberto dos Santos Rosa, 72 anos, acusado de matar a vendedora Rosana Camargo de Assis, 29 anos, no dia 8 de outubro de 2011, em Campo Grande. A audiência está marcada para as 16h10min na 1ª Vara do Tribunal do Júri.

José Alberto é acusado de homicídio qualificado e responde o processo em liberdade. Ele é acusado de matar Rosana com um tiro nas costas, na rua Dom Aquino, em frente a antiga rodoviária, e foi preso por um policial militar, ainda com a arma na mão.

Rosana dirigia um Corolla quando foi atingida nas costas por um tiro e perdeu o controle do veículo. O carro acabou batendo no muro do pelotão da Polícia Militar, instalado na antiga rodoviária. À época, um soldado relatou que ouviu o barulho do veículo colidindo e correu para ver o que tinha acontecido. Ao chegar ao carro que ainda estava ligado, ele retirou a vítima ainda em convulsão.

Os policiais perceberam que havia um homem no banco de trás do carro. Ao sair do veículo José Alberto tentou esconder a arma na cintura, um revólver calibre 38, mas foi rendido pela Polícia.

Conforme uma testemunha que passava no local, o casal parou no semáforo discutindo. A testemunha perguntou para Rosana se queria que chamasse a Polícia, ela disse que sim. Ao parar o carro próximo ao pelotão, o homem escutou a batida do carro da vítima no muro.

Para a Polícia, José disse que era amante da vítima havia oito anos e que ela havia se suicidado. Ao ser questionado sobre as quatro munições que estavam no seu bolso, disse que foi Rosana quem havia colocado.

Segundo as investigações, o empresário mantinha uma relação extraconjugal com Rosana. O homicídio teria relação com o rompimento do relacionamento feito pela vendedora. Ela e José Alberto voltavam de um churrasco quando o crime aconteceu.

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