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Capital

Empréstimo de US$ 56 mi para reformar centro tem aval de comissão do Senado

Anny Malagolini | 13/09/2016 13:48
Projeto inclui instalação da rede de energia por meio de fiação subterrânea (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Projeto inclui instalação da rede de energia por meio de fiação subterrânea (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

O empréstimo de US$ 56 milhões junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), para a execução do projeto Reviva Centro, em Campo Grande, foi aprovado pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. A decisão final, se Campo Grande suporta mais uma dívida, ficará a cargo do Senado Federal, que poderá votar o projeto ainda nesta terça-feira (13).

Em dezembro do ano passado, o Bid aprovou o pedido Prefeitura de Campo Grande e irá liberar 56 milhões de dólares para executar o projeto, valor atualizado em R$ 185,3 milhões. A autorização do empréstimo seguiu para aprovação da Secretaria do Tesouro Nacional, onde passou por avaliação, levando em consideração a Lei de Responsabilidade Fiscal do Município.

O pacto prevê o pagamento da dívida em até 25 anos, e a primeira parcela terá carência de cinco anos, a partir da concessão do crédito. Para bancar o empréstimo, a prefeitura terá que desembolsar aproximadamente U$ 2,2 milhões ao ano. O contrato prevê juros de 1,18% de juros ao ano.

O senador Waldemir Moka (PMDB), membro da comissão que aprovou o empréstimo, defende que “a maioria dos municípios pega esse time de empréstimo porque o BID financia a juros baixíssimos, de 3,4% ao ano, com 25 anos para pagar”, e explicou que a função do projeto: “Revitaliza áreas antigas, com ênfase na acessibilidade. Os recursos do BID são específicos para esse fim. Não financia saúde nem educação. Corumbá também recebeu autorização para buscar os mesmos recursos a fim de revitalizar o centro velho”.

Com autorização parcial, o projeto criado há seis anos – em julho de 2010 - pode estar mais perto de sair do papel, e enfim contemplar a área central e comercial da Capital. O plano pretende transformar a área central da cidade, mas principalmente a Rua 14 de Julho, entre as Avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso – distância de 1,4 metros. Outro ponto do projeto é a retirada da fiação externa e instalação da rede de energia por meio de fiação subterrânea, como existe em grandes centros, a exemplo da avenida Paulista, em São Paulo.

Projeto foi criado em 2010 (Foto: Reprodução)
Projeto foi criado em 2010 (Foto: Reprodução)
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