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Capital

Menina morre afogada depois de escorregar no Anhanduizinho

Ítalo Milhomem e Paula Maciulevicius | 14/07/2011 18:10

Criança estava acompanhada de irmãos, padrasto e amiga

Mergulhadores encontram corpo de menina que morreu afogada no Anhanduizinho. (Foto: João Garrigó)
Mergulhadores encontram corpo de menina que morreu afogada no Anhanduizinho. (Foto: João Garrigó)

Os mergulhadores do Corpo de Bombeiros encontraram o corpo de Fernanda da Costa de Oliveira, de 10 anos, que morreu afogada, após escorregar e cair nas águas do córrego Anhanduizinho, por volta das 15h30 desta quinta-feira (14).

O pai da menina tinha ido ao local para buscar um pouco de terra, e as crianças foram junto para conhecer o córrego. A família da menina é de Sidrolândia, mas eles estão morando em Campo Grande há sete meses.

O grupo atravessou o córrego pela parte mais rasa, mas voltaram por outro caminho, cheio de pedras, onde Fernanda e a irmã de 14 anos escorregaram e caíram no córrego.

A irmã de Fernanda, Mayara Gonçalves Araujo, de 16 anos, contou a reportagem do Campo Grande News que ela não sabia nadar e o pai também não podia entrar na água, pois tinha acabado de fazer uma cirurgia na perna.

A jovem chorava muito, se culpando pela morte da menina, que completaria 11 anos nos próximos dias. As outras crianças, também muito abaladas disseram que não tinha como salvar as duas meninas, era uma ou outra.

A amiga Milaine Hacbarth, de 13 anos, teve que entrar no córrego para tentar salvar a menina. Ela disse, que a água estava muito suja e quase não conseguia ver a menina. Milaine conseguiu pegar Fernanda pelo cabelo, mas quando a puxou, ela escapou para o fundo do córrego.

A mãe da menina, que trabalha como doméstica no centro da cidade, passou mal chegar ao local. Antes dos bombeiros encontrarem o corpo de Fernanda, ela tentou se jogar no córrego para procurar o corpo, mas foi impedida pelos bombeiros.

A atendente de caixa, Catiane Borges, de 23 anos, que mora a dez anos na região, conta que o local é muito perigoso, principalmente para as crianças, na época de férias escolares.

“As crianças brincam na água, enquanto os pais trabalham. Três crianças já morreram ali, que tem seis metros de profundidade”, contou Catiane.

A tragédia causou comoção na vizinhança, que tentava consolar os familiares das crianças.

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