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Capital

Entidade anuncia paralisação de serviços de exame por 73 médicos na segunda

Gabriel Neris | 25/07/2012 20:53

Assembleia realizada este mês definiu que 73 médicos da SSRI (Sociedade Sul-mato-grossense de Radiologia e Imaginologia) vão paralisar o atendimento de todos os exames de radiologia e diagnostico por imagem (Raio-X, Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética, entre outros). A medida vale para planos com o IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande) e o PAS UFMS (Programa de Assistência a Saúde da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

De acordo com a presidente da SSRI, Sirlei Ratier, os médicos de 20 clínicas de Campo Grande deixarão de atender a partir da próxima segunda-feira (30) pelos próximos seis meses. Os casos de urgência e emergência continuarão sendo atendidos.

O comunicado da SSRI oficializando a deflagração foi encaminhado para o CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul), Sinmed (Sindicato dos Médicos), Associação Médica de Mato Grosso do Sul e Colégio Brasileiro de Radiologia.

A categoria alega que a remuneração é baixa e que o valor pago pelos planos não cobre nem o valor dos exames. “O IMPCG assinou termo de ajuste e não cumpriu. Fizemos reunião junto com o CRM, houve outro acordo e não cumpriram novamente. Continuaram pagando o valor de antes”, reclama a presidente da SSRI.

“Não recebemos 50% do que deveríamos receber”, diz.

Na clínica de Joseli Nantes o exame de ultrassom obstétrico custa R$ 44,00 pelo IMPCG e R$ 53,00 pelo PAS UFMS. O exame ginecológico vaginal tem o valor de R$ 59,00 e R$ 72,00, respectivamente. Um valor considerado baixo pela dona da clínica.

“Existe uma defasagem muito grande. Os exames de raio-x, por exemplo, são pagos pra fazer. Tem que pagar revelação, filme, técnico, os custos não param”, cita Joseli.

Apesar de optar pela paralisação, a presidente do SSRI afirma que as negociações estão abertas. Caso haja proposta antes do dia 30, será convocada assembleia para definir a situação.

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