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Capital

Equipe faz plantão de fim de semana e conclui reparos na Casa do Artesão

Flávia Lima | 05/01/2016 10:27
Com árvore podada, Casa do Artesão agora tem maior visibilidade. (Foto:Fernando Antunes)
Com árvore podada, Casa do Artesão agora tem maior visibilidade. (Foto:Fernando Antunes)
Teto do espaço sofreu reparos, que serão concluídos nesta terça-feira. (Foto:Fernando Antunes)
Teto do espaço sofreu reparos, que serão concluídos nesta terça-feira. (Foto:Fernando Antunes)

Os reparos no teto e telhado da Casa do Artesão de Campo Grande, que haviam sofrido danos após as chuvas da semana do Natal, foram concluídos e, segundo a gestora do local, Eliane Torres, faltam apenas o acabamento e pintura. A previsão inicial era de que os trabalhos terminassem até o fim de janeiro, porém a equipe trabalhou no fim de semana para agilizar o processo.

Eliane Torres diz que pedreiros iniciaram as obras no sábado (2) e hoje devem finalizar os reparos. "O mais importante já foi feito. Eles trabalharam durante todas as noites para não prejudicar o movimento da loja e garantir a conclusão rápida", conta.

O valor da obra foi orçado entre R$ 4 e R$ 5 mil, porém a secretária-adjunta de Cultura, Andrea Freire, ainda faz o levantamento final dos valores.

Eliane explica que logo após a visita do secretário de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação do Estado, Athayde Nery, no dia 29, técnicos da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), estiveram no prédio realizando as avaliações.

Na ocasião da visita, o próprio secretário acreditava que a ala interditada só seria liberada em meados de janeiro. Porém, os laudos foram agilizados e as obras tiveram início.

O teto da Casa do Artesão sofreu danos após as fortes chuvas no feriado do Natal. Além disso, uma árvore centenária que fica em frente a Casa do Artesão, também contribuiu com os estragos, já que os galhos avançavam sobre as telhas e quebraram algumas unidades, que foram trocadas.

O problema também já foi resolvido, com a poda realizada pela Energisa na mesma semana do incidente. "Melhorou até a iluminação da loja, com a retirada dos galhos", afirma Eliane. Agora ela aguarda o Corpo de Bombeiros, que precisa vistoriar o espaço para liberar a entrada que fica na esquina da Avenida Afonso Pena com a Calógeras e que precisou ser interditada para não oferecer riscos aos visitantes.

Apesar de ainda não ter uma data para a liberação da entrada, Eliane acredita que os Bombeiros também irão atender de forma rápida o pedido de vistoria. "Essa é a principal entrada, que chama mais a atenção de quem passa na rua", conta Eliane.

Apenas uma das entradas da Casa do Artesão é mantida aberta. Em relação ao projeto de segurança contra incêndio e pânico, a Secretaria de Cultura está realizando o encaminhamento do documento, que tem 30 dias para ser concluído, que podem ser prorrogáveis por mais um mês, conforme normas do Corpo de Bombeiros.

Apesar de o local ter equipamentos de segurança e combate ao fogo, como extintores, eles estão em locais de difícil acesso, além de necessitar de novas sinalizações, segundo avaliação dos bombeiros.

Movimento - De acordo com a gestora da Casa do Artesão, entre dezembro e fevereiro e julho e agosto, o movimento de turistas cresce pelo menos 50%. Nessa época o movimento chega a mil pessoas por dia, que procuram, entre as oito mil peças catalogadas, pequenas peças, que tem preços mais acessíveis.

Uma grande reforma no prédio também está prevista para 2016. O local não passa por manutenção há dez anos, o que ocasionou um aspecto externo de abandono.

A secretária-adjunta de Cultura, Andrea Freire, espera que este ano o projeto para a reforma do espaço, parado desde 2012, volte a tramitar no Ministério da Cultura, porém a verba deve ser liberada apenas no segundo semestre. O projeto foi concebido com base em emenda parlamentar do senador Waldemir Moka (PMDB).

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