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Capital

Erosão em avenida aparenta abandono e até máquina foi deixada no local

Ricardo Campos Jr. | 08/02/2016 15:47
Erosão está rente ao meio-fio na Ernesto Geisel (Foto: Simão Nogueira)
Erosão está rente ao meio-fio na Ernesto Geisel (Foto: Simão Nogueira)
Águas Guariroba consertou tubulação de esgoto e liberou local ao município (Foto; Simão Nogueira)
Águas Guariroba consertou tubulação de esgoto e liberou local ao município (Foto; Simão Nogueira)

Quase um mês após o deslizamento de uma parte da margem do Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, a prefeitura ainda não fez reparos emergenciais e a situação no local neste feriado é de abandono: até uma retroescavadeira foi deixada sobre a grama. Motoristas temem que as chuvas agravem o problema, podendo abrir um imenso buraco no asfalto, como aconteceu em frente ao Guanandizão anos atrás.

O incidente ocorreu durante um temporal no dia 12 de janeiro. Na época, a Águas Guariroba providenciou o conserto da tubulação de esgoto, que havia se rompido. O local foi liberado ao município no dia 14, que até o momento apenas sinalizou o trecho com cavaletes e cones.

Para o Calheiro Claudenir Corrêa, 30 anos, como a cratera está beirando o meio-fio, existe o risco de algum condutor sofrer um acidente no local mesmo com a sinalização. “Quando alguém cair aí dentro, eles tomam alguma providência”, afirma.

Ele acredita que a situação reflete o descaso do poder público para com os cidadãos, que pagam impostos e muitas vezes não vêem o retorno em obras e melhorias na cidade. “É uma falta de respeito”, afirma.

O soldador Alexandre Lopes, 33 anos, diz o mesmo. “É falta de responsabilidade. Todos trabalham para pagar os impostos e não tem retorno nenhum. Eles tampam buraco e no dia seguinte começa a chover e abre um buraco maior ainda”.

Para o trabalhador, existe o risco de novas erosões. “É perigoso chover e desmoronar, cair o maquinário para dentro do córrego”, afirma.

Retroescavadeira foi deixada no local da erosão (Foto: Simão Nogueira)
Retroescavadeira foi deixada no local da erosão (Foto: Simão Nogueira)

O alinhador Vagner Franzon, 25 anos, acredita ser inevitável o aumento da erosão ao ponto de atingir o asfalto e se repetir a situação do buraco aberto em frente ao Guanandizão. Porém, ele defende a atual administração e culpa gestores passados pela falta de providências na Ernesto Geisel, que por tantas vezes teve projetos de revitalização que não saíram do papel.

“Agora não tem nem como eles mexerem. A chuva não está deixando. Isso aí, na verdade, não é nem culpa do prefeito atual”, calcula.

O Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura para saber se existe previsão de reparos emergenciais no local, mas até a publicação desta reportagem, não houve retorno.

Motoristas temem que o asfalto possa ceder (Foto: Simão Nogueira)
Motoristas temem que o asfalto possa ceder (Foto: Simão Nogueira)
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