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Capital

Erosão no bairro Dr. Albuquerque ameaça asfalto e casas vizinhas

Ana Paula Carvalho | 03/05/2011 08:53

O que era um córrego, acabou transformando-se em uma enorme cratera que já chegou à calçada.

Erosão que começou há 2 anos começa a atingir asfalto na região do Dr. Albuquerque (Foto: Simão Nogueira)
Erosão que começou há 2 anos começa a atingir asfalto na região do Dr. Albuquerque (Foto: Simão Nogueira)

A erosão que começou há aproximadamente dois anos tem deixado moradores da região do Dr. Albuquerque preocupados. O córrego que fica entre a Avenida Interlagos e a Rua Portuguesa começou a desbarrancar com as chuvas fortes de março desse ano. “Antes era só um “córregozinho”, mas em março abriu esse buracão porque chovia todos os dias”, afirma a auxiliar de serviços gerais Maria Janilma, 40 anos.

Para ela, passar pela Rua Portuguesa em dia de chuva torna-se uma missão quase impossível. “Quando chove não dá para passar, eu tenho que dar a volta e andar mais quatro quadras para pegar o ônibus. Isso aqui fica parecendo uma lagoa”, diz.

O buraco já chegou à calçada e ameaça chegar ao asfalto se continuar cedendo, mas mesmo assim moradores continuam utilizando a calçada e o tráfego de veículos é intenso. “Toda vez que chove isso aqui aumenta um pouco mais. Daqui alguns dias vai chegar ao asfalto”, afirma a auxiliar de serviços gerais.

Quem precisa passar todos os dias para voltar para casa também tem medo. O operador de caixa Alan Lacerda Oliveira, 18 anos, utiliza a Rua Portuguesa como trajeto para chegar a casa no Bairro Pioneira.

“Tem um ano que eu passo por aqui e, toda vez que chove o buraco aumenta. Quando está chovendo eu não passo por aqui, não. Vou lá por cima”, diz.

A erosão já invadiu o terreno que separa o buraco de um condomínio habitacional e os moradores temem que ele continue aumentando. A estudante Jéssica dos Santos, 18 anos, mora no condomínio com um primo há cinco meses.

Quando ela mudou-se o buraco já existia, mas não havia chego ao terreno que fica ao lado de onde a estudante mora. “Quando mudei para cá a erosão já existia, mas não era tão grande. Tenho medo, mas não tem o que fazer”, afirma.

Moradora mostra estragos em local onde só existia pequeno córrego.
Moradora mostra estragos em local onde só existia pequeno córrego.
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