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Capital

Escolta de presos é mantida, mas agentes temem falta de policiamento

Aline dos Santos e Paula Maciulevicius | 21/05/2013 10:57

O primeiro dia do aquartelamento dos policiais militares não teve reflexos no serviço de guarda e escolta dos internos dos presídios de Campo Grande. Conforme a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e o Sindicato dos Agentes Penitenciário, o serviço foi mantido.

A Companhia de Guarda e Escolta informou que o cronograma está normal e que 40 presos serão levados ao Fórum nesta terça-feira. Caso os policiais cruzassem os braços, 30 audiências seriam canceladas somente hoje.

A possibilidade de o serviço ser interrompido causou apreensão e até temor de motim. “O preso se revolta por qualquer coisa, temos superlotação enorme. Qualquer direito que o preso acha que for suspenso, é motivo para se revoltar. Pode ter motim, rebelião”, declarou o presidente do sindicato dos agentes, Fernando da Anunciação, antes da confirmação de que a guarda e escolta seria mantida hoje.

Os cabos e soldados da PM (Polícia Militar), categoria com mais de quatro mil servidores, não aceitaram proposta de reajuste do governo. Como são proibidos de fazer greve, a estratégia é o aquartelamento, ou seja, eles se apresentam para o trabalho, mas não atendem as ocorrências.

Para cabo, a proposta era de reajuste de 7% neste ano; 8% em 2014 e 14% em 2015. Para soldado, os percentuais eram de 7%, 8% e 20%, distribuídos entre 2013 e os próximos dois anos. Ontem, a categoria fez a proposta de 17% do vencimento de um coronel para esse ano, 20% para 2014, e aumento toda vez que a patente maior tiver o reajuste. O último aquartelamento dos policiais foi em 2000.

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