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Capital

Estuprador da UFMS não foi reconhecido antes porque retratos falados não ajudaram

Vivianne Nunes | 15/04/2011 11:44
Retratos falados feitos pelas primeiras vítimas não pareciam com Robson (Foto: João Garrigó)
Retratos falados feitos pelas primeiras vítimas não pareciam com Robson (Foto: João Garrigó)
Outra imagem descreve de maneira infiel a imagem do autor dos estupros (Foto: João Garrigó)
Outra imagem descreve de maneira infiel a imagem do autor dos estupros (Foto: João Garrigó)

A primeira das oito vítimas feitas pelo estuprador Robson Vander Lan, 29 anos, em Campo Grande, foi atacada pelo acusado no dia 05 de maio do ano passado. Desde então, várias mulheres foram violentadas pelo tatuador, no entanto, um agravante atrapalhou as investigações policiais de chegarem imediatamente até ele. As características apresentadas pelas vítimas para a elaboração dos retratos falados não traduziam de maneira fiel, a imagem de Vander Lan.

Na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), a delegada Christiane Grossi de Araújo Rocha, afirmou ao Campo Grande News que a acadêmica atacada por ele na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) na última segunda-feira (11), apresentou o que ela chamou de “equilíbrio impressionante”, que facilitou a confecção do retrato falado, inclusive a narração de detalhes como as mais de cem tatuagens que possuí pelo corpo.

Na noite desta quinta-feira, policiais civis de Campo Grande prenderam Erlan Bezerra Vieira, 29 anos. Ele estuprou uma jovem de 20 anos no dia 17 de janeiro próximo ao cruzamento da Rua Rui Barbosa e Avenida Mato Grosso e confessou o crime afirmando que estava em ‘crise’ conjugal. Casado, pai de uma filha de três anos, o acusado trabalhava como garçom em um local bem freqüentado. A semelhança entre os dois casos, segundo a delegada, é o fato de que ambos não seriam julgados como pessoas de má índole em meio à outras pessoas.

“O Robson mesmo, tirando as tatuagens que chamam a atenção, seria uma pessoa bem vista em qualquer local”, afirmou a delegada. Em situação como as enfrentadas pelas vítimas de Robson e de Erlan, a polícia orienta que as vítimas “mantenham a calma para manter a integridade física”, afirmou.

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