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Capital

Ex-modelo morta em incêndio estava em tratamento contra depressão

Filipe Prado e Luana Rodrigues | 04/08/2015 07:40
A casa foi destruída com as chamas (Foto: Marcos Ermínio)
A casa foi destruída com as chamas (Foto: Marcos Ermínio)

A ex-modelo e empresária Rosângela Caetano Silva, 48 anos, que morreu durante um incêndio na noite de ontem (3), passava por um tratamento contra a depressão. A vítima, conforme o irmão, o tanatopraxista Eryn Matsom Caetano da Silva, 30, morou fora do país por anos, sendo bem sucedida profissionalmente.

Eryn revelou que a irmã trabalhou por anos como modelo, posou até para a revista Playboy americana e foi proprietária de empresas e imóveis no Brasil. Mas os problemas começaram há oito anos, quando ela começou a ter problemas de saúde.

“Ela começou a tratar a tireóide”, comentou Eryn. Irmão lembrou que há cinco anos a ex-modelo foi diagnosticada com anemia, ainda feridas apareceram em seu corpo, porém os médicos não souberam relatar a causa dos machucados.

Mas a situação piorou quando o marido da Rosângela morreu em 2013. “A partir disso, percebemos um comportamento estranho, então descobrimos a depressão”, lembrou Eryn. Os médicos acabaram descobrindo que as feridas que apareciam pelo corpo da ex-modelo, seriam causadas por ela mesma.

Eryn relatou que a irmã passava por um tratamento contra a depressão (Foto: Marcos Ermínio)
Eryn relatou que a irmã passava por um tratamento contra a depressão (Foto: Marcos Ermínio)

O irmão revelou que a partir do diagnóstico de Rosângela começou ter um comportamento estranho, gritando todos os dias a noite, como ocorreu antes do incêndio desta segunda-feira. “Como já era normal, não falávamos nada”.
De acordo com registro policial, o filho de Eryn avisou o pai sobre o incêndio. Ele se deslocou até a residência da irmã, que fica aos fundos de sua casa, e constatou o fato.

Em desespero, o rapaz arrombou a porta frontal da casa, mas não conseguiu entrar, porque as chamas estavam altas, então foi até os fundos da residência, quebrando a entrada, porém novamente não conseguiu se deslocar pela casa, por conta do fogo, com isso ele acionou o Corpo de Bombeiros.

“São nessas horas que a gente percebe que o ser humano não é nada. Ela era uma mulher bonita e muito bem, e acabou desta forma”, comentou Eryn. A perícia foi acionada e constatou que as chamas começaram na cozinha, provavelmente na geladeira, por conta de um curto circuito.

O velório acontece ainda na tarde de hoje (4), após a liberação do IMOL (Instituto de Medicina de Odontologia Legal) no Jardim das Palmeiras.

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