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Capital

Execução seria vingança de outro assassinato, dizem moradores

Jovem foi baleado nas costas, tentou fugir, mas caiu e foi atingido por mais dois disparos na cabeça

Leandro Abreu e Guilherme Henri | 09/07/2016 10:11
Após ser baleado nas costas, Eduardo tentou fugir, mas esbarrou em uma barraca de lanche e caiu (Foto: Guilherme Henri)
Após ser baleado nas costas, Eduardo tentou fugir, mas esbarrou em uma barraca de lanche e caiu (Foto: Guilherme Henri)
Veículo estacionado na festa também foi atingido por um disparo. (Foto: Guilherme Henri)
Veículo estacionado na festa também foi atingido por um disparo. (Foto: Guilherme Henri)

A morte de Eduardo Cavalcante Ribeiro, 24 anos, na madrugada deste sábado (9), durante uma festa julina no Parque Lageado, teria envolvimento com outro assassinato ocorrido na semana passada, na Vila Popular, e seria uma espécie de vingança, segundo moradores do bairro na região sul de Campo Grande. O jovem foi baleado nas costas, tentou fugir, mas caiu e foi atingido por mais dois disparos na cabeça.

Segundo a dona de casa Ilda dos Santos, 56 anos, há nove anos a festa é realizada na rua e nunca houve algo parecido como isso. “Não vi o crime. Estava nos fundos de casa quando escutei o tiro e a confusão das pessoas se dispersando e a gritaria. Tinha cerca de 300 pessoas na festa e nos nove anos da festa, isso nunca tinha acontecido, foi a primeira vez. Ele (Eduardo) era conhecido do bairro e nunca tinha escutado problemas envolvendo ele. Não sei o motivo do crime”, comentou.

Já uma adolescente de 14 anos que estava na festa acredita que o assassinato tenha ligação com a morte de um outro morador do bairro conhecido como “Dentinho”. “O primeiro tiro atingiu as costas dele. Ai ele tentou correr, mas esbarrou em uma barraca de lanche e caiu, quando o rapaz atirou na cabeça e fugiu. Foi por vingança. Um parente dele matou o Dentinho e vingaram matando ele”, comenta.

Após os disparos o socorro foi acionado, mas quando a ambulância chegou ao local Eduardo já estava morto. No tiroteio, Caroline Goes da Silva também foi atingida, porém foi socorrida até uma unidade de saúde de Campo Grande, que não foi revelada no registro policial. Seu estado de saúde também não foi informado.

Ainda conforme os vizinhos, o autor do assassinato é morador e conhecido do bairro. A Polícia Civil tem um suspeito identificado que continua foragido, mas não divulgou o nome para não atrapalhar nas investigações.

Festa é realizada na rua há nove anos e nunca teve confusão, conforme os moradores (Foto: Guilherme Henri)
Festa é realizada na rua há nove anos e nunca teve confusão, conforme os moradores (Foto: Guilherme Henri)
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